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Lobão 🐺

Dei o toque no Levi pra deixar a Bruna na casa de praia e peguei caminho direto pro galpão onde o Foguinho estava. Assim que eu cheguei o K3 meteu o pé e eu peguei a responsabilidade do bagulho.

Lobão : Ele falou alguma parada com o Kaue ou nada? -Questionei carregando a arma e ele negou com a cabeça.

-Só sustentou o papo que queria falar direto contigo. -Eu confirmei e abrir a porta, trancando logo em seguida.

Ele estava sentado, amarrado pelos braços e com a cabeça baixa. O rosto todo machucado pelo fato de eu ter descido a porrada nele ontem e um sangue seco na boca.

Lobão : Deram o papo que você queria trocar ideia comigo, qual foi? Tentar justificar o motivo pra ter ido pra cima da Bruna? -Puxei uma cadeira e sentei de frente pra ele, acendendo um.

Foguinho : Você não me quer morto, Lobão. -Falou com convicção e eu ri em falso, sustentando olhar com ele.

Lobão : E por qual motivo? -Cruzei os braços, levando a mão até a boca e tirando o cigarro logo em seguida.

Foguinho : Você tá ligado que tem alemão no morro, na falsidade contigo. -Eu concordei com a cabeça e passei a mão no meu rosto logo em seguida.

Lobão : E boto fé que você tá no meio, não é? -Ele prendeu o maxilar. -Tô ligado desde o dia que te dei a ordem de matar o carinha lá no morro e você falhou. Ficou com medo de te entregarem, não foi? -Eu ri. -Teu mal é achar que eu não tô atento nas parada.

Foguinho : Me deixa fugir, pra qualquer lugar, e eu te passo tudo o que precisar. -Eu gargalhei e destravei a arma, mirando na barriga dele e acertando um, fazendo ele gritar de dor jogando o corpo todo pra frente.

Lobão : Se liga, teu cuzão. -Levantei e chutei a cadeira que ele estava no chão. -Deve tá me achando com cara de otário pra dar moral pra essas tuas histórias, não é?

Foguinho : Vão te pegar, Lobão. -Fez força pra falar. -Na próxima invasão, se liga nesse papo. Quem tu menos espera, vai acabar contigo.

Lobão : Isso aqui é por você ter encostado na Bruna, filho da puta. -Dei um chute por cima do tiro e ele gritou. -Segue o papo que eu vou te dar, ninguém tira onda com a minha cara, e quem vier, vai terminar do mermo jeito que você.

Deixei ele agonizando por maior tempo e quando percebi o limite dele agachei na mesma direção que ele estava, segurei pelo pescoço, apertando com força da mesma forma como ele fez com a Bruna.

Lobão : Se quiser que eu te mate rápido, fala o nome de quem tá contigo. -Ele negou com a cabeça, tossindo sangue e eu passei o cano da arma no rosto dela. -A decisão é sua.

Eu já tinha me ligado que ele tava blefando com a minha cara, descarreguei uma bala no ouvido dele e voou sangue pra todo lado, levantei tirando minha blusa e limpei o meu braço.

Lobão : Limpa o balcão e manda sumirem com o corpo, não quero que o assunto sai daqui, tá entendendo?

Botava fé que se o Foguinho tivesse a fundo com rival dentro do morro, no menor dos deslizes iam procurar ele, ai eu já teria uma noção e me ligar na parada.

Peguei o toque do carro de novo e fui direto pra casa que eu e a Bruna ficamos a noite. Tomei um banho e joguei a roupa fora, vesti só uns bermuda e sentei na cama por maior tempo fazendo umas ligações.

Depois de maior tempo eu segui caminho pra outra casa e estacionei a bmw na garagem. Guardei minhas parada no quarto e desci pra gastar tempo piscina com a galera.

Lobão : Qual foi? Tá maluca? -Perguntei quando senti a Mariane atrás de mim e me afastei, negando com a cabeça. Enfiei o corpo todo dentro da água e depois sai passando a mão no rosto.

Procurei pela Bruna, mas ela estava saindo de casa com os cria e eu continuei por maior tempo ali, agitando churrasco e ideia furada com os moleque.

Tinha passado maior tempo quando eu fui na cozinha pegar um prato pra comer, Mariane colou na minha e lançou maior ideia errada no meu ouvido. Só percebi que a Bruna estava ali quando ela passou por mim e eu saquei na hora a postura da outra.

Lobão : Tá chapando, porra? -Tirei .
o braço dela do meu pescoço com força. -Que liberdade toda é essa? Se liga, Mariane.

Mariane : Desculpa, eu só falei pra gente poder ficar sozinhos. -Me abraçou pelo pescoço e outra vez eu tirei, levando minha mão direto pro queixo dela.

Lobão : Muda sua conduta comigo porque em nenhum momento eu te dei liberdade. -Apertei com força, apontando o dedo na cara dela, que tentou sair do meu alcance.

Mariane : Não tô entendendo essa sua postura, Lobão. Nunca me tratou assim, que isso? Achei que...

Lobão : Achou errado, se toca garota, nunca quis nada sério contigo e você fica nessa onda errada. Já te dei o papo uma vez, se repetir eu acabo com a tua raça, no papo reto. -Soltei o rosto dela com força e sai da cozinha, sem comer parada nenhuma também.

Subi pro quarto e enrolei maior tempo pra arrumar, mas da merma forma lancei uma peita maneirinha no corpo, tudo no branco e de quebra um boné pra combinar. Passei minha corrente no pescoço e travei o rolex no pulso, só joguei o perfume no pescoço e desci pra agitar com os moleque.

Passei pela Bruna e ela fingiu que nem me conhecia, não rendi assunto ali por ter muita gente, mas me liguei na postura dela com as amigas, principalmente quando a gente foi pra praia e ela ficou toda soltinha, rindo até pro vento.

Eu ficava encarando mas ela me tratava como se eu não estivesse ali, não movia o rosto na minha direção e em qualquer oportunidade ela virava de costas.

K3 : Qualé, posso trocar uma ideia contigo? -Parou na minha frente com um copo na mão e eu virei meu copo. -Não tô afim de virar o ano assim contigo, pô.

Lobão : Se não tivesse não teria pegado minha irmã e mentindo pra mim, né não? Que amigo é esse, que mente olhando na minha cara?

K3 : Não falei pelo mermo papo que eu te dei, tava ligado que você não ia curtir e deixei quieto porque não passou de uma fase, tá ligado? Foi o único deslize, no papo dez. -Concordei com a cabeça, olhando pro lado.

Lobão : Uma semana sem eu render papo e você já veio atrás, né, fazer o que. -Dei de ombros e fiz um toque de mão com ele. -Deixa essa parada ai no passado.

Fiquei trocando maior ideia com ele, com um copo na mão e o combo próximo a mesa onde nós estávamos. Chegou um cara na Bruna e eu comecei a palmear a conduta dele, passando a mão no meu rosto.

(…)


Vivência [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora