Vivência [M]

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Pessoal, li todos os comentários de vocês com muito carinho! Já postei no insta, mas vou deixar avisado para vocês também :

Vamos tentar, mais uma vez, eu vou me comprometer a postar 3/4 capítulos por semana, e em troca vocês se disponibilizam a tentar a engajar os capítulos, tudo bem por vocês se for assim?

Agradeço por vocês terem exposto o que estava incomodando com tanto carinho e respeito! Amo vocês.

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Bruna 🎡

Eu abrir a porta pro meu lobinho frustrado e ele foi na direção do sofá, já sabia que tinha acontecido alguma coisa, então só passei a chave e fui na direção dele.

Bruna : O que aconteceu com as loiras falsas? -Me joguei no sofá, deixando a minha cabeça sob o colo dele, sentindo os dedos percorrendo meu cabelo.

Lobão : Poliana tá grávida! -Falou e eu abrir os meus olhos surpresa com a situação. -E o Kaue é o pai. Não sei o que fazer pô, no papo reto.

Bruna : E a Mariane? -Questionei, tentando entender mais e ele disse que ela estava presa no galpão. -Eu não sei, com criança no meio as coisas complicam.

Lobão : É pô, ai eu rendo o papo que assim que a criança nascer eu acabo com a vida dela e depois vem malandro dizer que é injusto deixar a criança sem mãe.

Bruna : E se você simplesmente tentar colocar um ponto final nisso tudo? As coisas já estão bem mesmo.

Lobão : Se liga, claro que não! Se fosse comigo tava tranquilo, mas o caô foi todo pra cima de você. E outra, elas já sabem demais, adiar essa parada só vai prejudicar geral.

Bruna : Então conversa com o Kaue pra vocês decidirem o que é melhor, até porque ele é o pai. -Murmurei, fechando os meus olhos e senti o suspiro dele. -Não vai ficar nesse estresse, né?

Perguntei, abrindo os meus olhos e senti ele me encarar, sorrindo de canto. Inclinou pra me dar um selinho demorado e eu respirei fundo.

Lobão : Foi mal, mas é porquê me estressa pô, sem caô! Kaue tem merda na cabeça, sempre que acontece um bagulho ele tá no meio.

Franzi o cenho, repetindo na minha mente a fala dele, mas preferi permanecer quieta.  Molhei o meu lábio com a língua, repassando alguns acontecimentos na minha mente e ele voltou a me encarar.

Lobão : Qualé?

Bruna : Nada, ela tá de quantos meses? -Ele deu de ombros, como se não soubesse e eu sentei, apoiando minha cabeça no ombro dele.

Começou a chegar mensagens no meu celular e eu peguei, abrir a notificação e já senti o outro metendo a cara. Haviam algumas meninas querendo marcar horário no salão, minha vó questionando se eu estava bem e de uns outros grupos, agitando resenha hoje no pagode.

Lobão : Quem é? -Apontou com a cabeça e eu neguei com a cabeça, como se não fosse ninguém importante.

Bruna : Você vai? -Mostrei a tela do celular pra ele, que pegou pra ler.

Lobão : Você quer ir? -Perguntou e eu dei de ombros, me animando um pouco. -Se for precisa ser mais cedo, porque depois eu tenho reunião com os cara.

Bruna : Aqui no morro ou fora? Você pode ir, eu fico, não tem problema. -Sorri, pegando o meu celular de volta e senti um tapa na minha cabeça.

Lobão : Se liga polly pocket, quando eu meter o pé você vai junto comigo. -Sorri, arqueando a sobrancelha.

Bruna : Vou ir tomar banho então, vai me esperar? -Ele confirmou e deitou no sofá, se espreguiçando. Deixei um beijo na bochecha dele e subi correndo.

Lavei o cabelo e decidi não fazer nenhuma maquiagem, só sequei o meu loiro e escolhi um macaquinho confortável, peguei uma papete qualquer e joguei perfume no meu corpo, passei um gloss e desci as escadas outra vez.

Lobão estava assistindo tv e eu fui na cozinha pegar um copo de água. Quando eu voltei ele já havia desligado tudo.

Bruna : Assim tá bom? -Me olhei no espelho que havia em uma das paredes, observando o meu cabelo longo pelas costas.

Lobão : Tá mídia, gata pra caralho. -Puxou o meu cabelo com força e consequentemente o pescoço, deixando um beijo nele. -Bora.

Ele me entregou o capacete e eu esperei ele fazer o contorno, subi na moto segurando na cintura dele e fomos para a casa do Lipe, onde a resenha ia agitar.

Meu bofe ficou maior tempo dando volta pra achar vaga, e eu igual uma otária esperando ele na porta. Ele voltou e nós entramos de mãos dadas, procurei lugar pelo local, mas na mesma proporção os olhares se voltaram contra nós.

Ele me puxou, me colocando na frente dele e foi direto pra perto dos amigos dele, cumprimentei todos e de início fiquei próxima ao Lobinho, até começar a enturmar com as outras meninas que estavam ali.

Lobão : Não vai comer? -Perguntou, segurando a minha cintura e eu assustei. -Pega. -Colocou um pedaço de carne na minha boca e eu mastiguei, bebendo cerveja por cima.

Me deu vontade de ir no banheiro, e eu chamei a Dani pra ir comigo, assim que nós entramos no corredor ela começou a gritar igual uma louca, perguntando sobre mim e o Lobão.

Dani : Meu Deus, eu não tô acreditando! -Murmurou, e eu ouvir ela bater palma do lado de fora do banheiro. Gargalhei e lavei as minhas mãos. -Você tem noção que todo mundo tá comentando sobre?

Bruna : Provavelmente mal, né? Pelo o que eu paguei com a minha língua. -Sacudi as minhas mãos por não ter toalha e saí, para que nós pudéssemos voltar.

No caminho nós trombamos com o Kaue, e a Dani passou reto, como se não se importasse. Cocei a cabeça e aproveitei a oportunidade.

K3 : Qual foi, problemática? -Perguntou rindo e eu sorri de canto. -Ta no laço, que isso em.

Bruna : Pois é, e aparentemente você também, né? Com filho... -Murmurei e ele tirou o sorriso do rosto. -Fica tranquilo, não vou comentar com ninguém.

K3 : Pisei na bola, pô! Mas tu pode ter a certeza que se eu soubesse que ela e a irmã estavam na maldade com você...

Bruna : Tudo bem, já passou! -Coloquei o meu cabelo pra trás da orelha. -E ela tá de quantos meses?

K3 : Três. -Eu franzi o meu cenho, observando ele passar a mão no rosto. -Tô fudido no bagulho, não tô?

Bruna : É. -Joguei a minha cabeça de canto. -Um pouco, mas da mesma forma espero que dê tudo certo, criança sempre é bom.

Ele ia falar algo, mas no mesmo instante eu notei o Lobão atrás dele, Kaue percebeu e ficou sem graça e a única reação dele foi sair.

Bruna : O que foi, pra tá me olhando assim? -Me aproximei e ele negou com a cabeça.

Lobão : Ele queria o que contigo? -Questionou, passando o meu cabelo pra trás da orelha, mas a feição era de irritado, com dúvida.

Bruna : Eu que queria com ele. -Murmurei e inclinei pra dar um selinho no canto da boca dele, que nem se moveu. -Calma, Lobinho, em casa a gente conversa.

Puxei ele pra parte externa outra vez, e dessa vez eu sentei próxima a ele, almocei bem tranquila, mas com algumas questões na minha mente.

Bruna : Você tem reunião que horas? E onde? -Questionei baixinho no ouvido dele.

Lobão : Onze, pô! Não mandaram o local ainda, por que quer saber? Quer ir?

Bruna : Não! -Respondi e bebi o restante de cerveja que havia no meu copo. -Antes de você ir, vamos em casa.

Ele só confirmou com a cabeça e eu comi outro prato de comida, depois fui pra perto das meninas na roda de samba e fiquei maior tempo, estava me divertindo a beça, mas deu o horário do outro e eu fui embora pra casa com ele.