O sexto ano para Hermione Granger se resumia em ajudar seu melhor amigo a se preparar para enfrentar o Lord Voldemort, exatamente por isso que em uma noite ela decide seguir seu pior inimigo, o que Draco estava aprontando perambulando pelo castelo à...
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Aquilo era pior que a Maldição Cruciatus, com certeza.
Draco se lembrava da época que sua mãe invadiu o seu quarto anunciando a prisão de seu pai, Lucius indo parar em Azkaban foi o começo da sua sua tortura. Ter que assumir compromisso com o Lord das Trevas no lugar de seu pai era apenas a ponta do iceberg que iria enfrentar, ninguém sabe que ele de certa forma recusou a marca negra, sabia que tê-la tatuada em sua pele o transformaria numa marionete para Voldemort e ele estaria fadado ao fracasso.
Naquele dia ele sofreu com a Maldição Cruciatus.
Draco estava morrendo de medo daquele homem, ele tremia diante daquele olhar serpenteado, de como Voldemort sabia ser letal quando desejava, e de forma irônica ele não queria matá-lo, apenas fazê-lo entender que sua família estava em suas mãos. Admitiria para si mesmo que por muito tempo agiu como um covarde, não acreditava que tinha a sensação de coragem correndo por suas veias, contudo, também entendia que a morte seria luxuosa, digna e melhor do que ser um comensal da morte.
Contudo, Voldemort conseguiu "convencê-lo" no exato momento que torturou sua mãe, ouvir os gritos dela o machucaram mais do que quando havia sido ele a ser torturado. E o terror chegou quando a viu ser torturada pela própria irmã, sua tia Bellatrix conseguia ser uma das piores, sádica e louca pessoa que existia na sua família. E naquele momento ele decidiu que iria fazer qualquer coisa que Voldemort ordenasse.
Draco havia sido torturado por diversos motivos e também por diversão. E a sensação agonizante de sentir dor por seu corpo todo era horrível e poderia fazer qualquer pessoa enlouquecer, sempre temendo o acenar de varinha em sua direção e o sorriso macabro do seu torturador.
Contudo, nada o preparou para aquilo.
A Maldição Cruciatus já era horrível por si só, contudo, tinha o mesmo padrão: ele era atingido e ficava se contorcendo estirado no chão tendo pausas para respirar quando a maldição dava uma pausa para então recomeçar novamente.
Entretanto, Draco realmente deseja respirar.
Quando entrou naquele porão que ficava ironicamente embaixo da Igreja que um dia Draco já chegou a dormir nos primeiros dias que viajou no tempo, observou o lugar completamente imundo e com diversas coisas estranhas. Havia uma mulher estirada contra a parede toda ensanguentada e um homem amarrado numa cadeira que havia pregos.
Draco, engoliu em seco.
Pregos?
Ele automaticamente procurou sua varinha dando-se conta que havia ficado junto com sua blusa social que deixou na sala de estar de Godric. Arrependeu-se amargamente por não ter em mente que nenhum bruxo poderia estar longe da própria varinha. Começou sua prática mental para usar feitiços que não precisavam de varinha, contudo, aquilo era uma prática, Draco não havia praticado muito para saber usar com sabedoria e expandir a sua magia para fora do seu corpo.