____ Abre essa porta! Me deixe sair!
Esperneava, enquanto batia na grande porta. Não sabia o que estava acontecendo, ou do por quê eu estar aqui. Não me parece que me raptaram por dinheiro, ainda bem, porque não tenho! Só esse quarto em que estou é maior do que meu apartamento em Londres.
O quarto era cheio de escritas, eu tinha certeza que já tinha visto, mas não conseguia reconhecer. A única vista que tinha era para uma floresta, não dava para me localizar.
Desisti de ficar gritando, não iria dar em nada, não iria conseguir sair. Suspirei derrotada, e fui em direção á cama, me jogando nela. Depois de alguns minutos angustiantes, houve um barulho e alguém passou pela porta. O encarei atônita, não era possível!
____ Me desculpe não ter vindo assim que chegou, estava bastante ocupado.
Me levantei da cama como um raio, balançava minha cabeça desacreditada, sorria de nervoso. Ele vestia roupas diferentes, mas ficavam perfeitamente nele. Não podia olhar muito, senão iria me desconcentrar.
____ Não acredito que você fez isso comigo. ____ Murmurei desacreditada. ____ Você me sequestrou!
____ Eu não te sequestrei. ____ Disse, franzino ás sobrancelhas. Ele tombou levemente a cabeça. ____ Ok. Talvez, eu tenha.
____ Pela Deusa! Você não consegue fazer nada que não te leve 'pra cadeia?!
____ Se eu te chamasse, você não viria, pelo contrário, nem iria me ouvir.Ri em escárnio.
____ Ah, é mesmo? Quem diria, não é? Talvez seja porque, eu quase perdi minha licença de arqueóloga-historiadora, por sua causa!
____ Mas não perdeu. ____ Disse simples.
____ Não graças á você! ____ Exclamei. ____ Eu quero voltar para casa. Agora!
____ Só me escuta.
____ Você é um cretino, se aproximou de mim só por causa daquele maldito museu! Eu quase fui presa! E agora quer que eu te escute?!