Good reading!
A principal parte da pesquisa que eu pulei. A maldição não era ativada desde que Estér, a bruxa original criou os vampiros. Ela tinha treinado um pequeno clã de bruxas mestiças e o feitiço que as ligava, as unia por sangue. Seus sangues eram azuis. Elas eram as mais poderosas do mundo depois de Estér.
Mas elas se rebelaram, tentaram atacar os Mikaelson e Estér as exterminou. O que ela não sabia é que elas haviam criado uma maldição com o sangue azul. E aquele que o possuísse podia ser controlado e o sangue usado para roubar o que mais desejava.
Mas como Kate sabia disso? Como ela descobriu algo assim?
– Eu sei que está surpresa – ela diz se aproximando – mas não é tão difícil pensar.
Continuo estática. Não faço idéia do que e de como, eu não consigo entender.
– Eu não ia voltar para essa cidade de merda – ela começa a falar brava – mas você voltou e é tão mais fácil te pegar aqui, do que naquela cidade inundada por vampiros.
– Me pegar?
– Como eu disse... Meu problema não é com você, mas ele envolve você – ela se aproxima mais – Eu não quero você, mas preciso do seu sangue.
– Meu sangue não vai te ajudar com a maldição – praticamente cuspo em seus pés.
– Você sabe tão pouco sobre si mesma – Ela debocha – Você sabe que tem o sangue azul, ele só estava anulado pelo feitiço que aquela bruxa colocou em você.
Choque estampava em meu rosto. Freya colocou sim um feitiço em mim, mas, ela disse que era de proteção. Meu corpo trava com as lembranças, com a possibilidade do que a mulher a minha frente fala.
– Não deixa ela mexer com a sua cabeça – olho para além dela e vejo Void socar o escudo.
Seus olhos ainda estavam escuros.
– Não escute ele. Eles só querem controlar você – ela sussurra atrás de mim.
– Ninguém me controla – resmungo um pouco irritada.
Freya deveria ter me contado.
Eu tinha o direito de saber.
Os Mikaelson deveriam ser considerados os reis e rainhas da mentira.
Essa família se merece com toda a certeza.
– Eu não vou dar meu sangue para você – me viro e seguro a jaguar pelo pescoço – eu vou acabar com você – rosno apertando minhas garras.
– Se fizer isso... Eles morrem – ela diz com dificuldade e da um sorriso de lado.
Ergo minha mão e a fecho, sons de crânios sendo esmagados ecoa por toda a floresta. Não desvio meu olhar da mulher a minha frente, seu sorriso ainda estava ali.
– Não pensou que tinha acabado, não é?
Escuto um grito e me viro. Scott estava com uma garra de osso em seu peito.
A jaguar me chuta e corre em direção ao alfa. Olho para os lados e todos estavam sendo segurados por outros Berserkers.
Ela crava suas garras na nuca do garoto e parecia sugar seu poder.
Sinto minha ira aumentar e me jogo no chão. Enfio minhas garras na terra, logo depois de fazer um corte em meu peito, raízes do tronco da árvore onde meu irmão estava se entrelaçam nos meus braços. O sangue azul brilha caindo no solo, ergo minha cabeça e todos me olham apavorados.
Sinto o grito da banshee querer rasgar minha garganta, puxo todo o meu poder e dou um sorriso para a jaguar.
Meu grito soa tão excitante e poderoso, fogo sai do chão e alcança a mulher que me olhava assustada. Prendo ela entre as chamas e continuo sorrindo, solto outro grito e ele cessa quando sua cabeça explode e seu corpo fica em chamas.
Meu corpo vacila, mas me levanto e ando até McCall, minhas pernas falham e eu caio em cima de seu corpo. Levo minhas mãos até seu peito e sussurro o feitiço que criei para Void.
– Phasmatos Ravenus Em animum. Phasmatos Ravenus Em animum. Phasmatos Raverus Em animum.
Não vejo mais nada quando atinjo o chão.
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#revisado
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Void
ActionDepois que Stiles foi possuído pelo espírito do nogtisune e a Pack McCall o prendeu, novamente as coisas ficaram tranquilas em Beacon Hills. Mas ficarão assim até quando?! Uma criatura peculiar da o ar de sua graça a pequena cidade sobrenatural. "...