I went back

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Good reading!

Anos depois♪

As vezes tudo parece ter sido um sonho. Foram tantos meses de turbulências e decepções, mas com um jeitinho (tiro, soco, magia e muita briga), as coisas se acertaram. Jamais abri mão das minhas coisas, sempre fui atrás de tudo, mesmo Void dizendo que eu não precisava, que ele faria.

Fiz as pazes com meu irmão, aturo a existência do McCall e sua trupe e raramente converso com os Mikaelson. Não, eu não perdoei todo mundo, guardo muito rancor, afinal não sou obrigada a aceitar tudo na minha vida.

Foram anos de muita terapia (sexual com Void) e muita paciência (que eu não tenho).

Por fim me deixaram em paz, depois de muitas ameças. Então, eu e Void estamos vivendo no paraíso, afinal, depois de tudo o que passamos, nós dois merecemos.

– O que você está pensando?

– Em como meu namorado magnífico poderia ir fazer uma pizza para mim.

– O que você pede que eu não faço? – encaro ele e o mesmo ergue as mãos em sinal de rendição – ok, pergunta desnecessária.

– Daqui a pouco eu vou te ajudar.

– Obrigado. Eu acho.

Ele sai e volto a me deitar. Depois de um ano, eu vendi a casa que os Mikaelson me deram, eles não aceitaram de volta e eu não iria morar ali. Eu e Void nos mudamos, o que causou um certo ciúmes em meu pai, ele disse que Void não o passava confiança ( em ninguém né), mas eu o assegurei que estava tudo certo e ele deixou quieto. Depois de ameaçar o coitado.

Depois ele começou a querer um namoro mais sério, nisso foram dois anos magníficos ao lado de um espírito maligno e impiedoso.

Tô exagerando, mas foram sim, anos muito bons. E eu espero muito que Void esteja satisfeito com isso que temos e não deseje algo a mais, está tudo muito bom assim. Não que eu negue algo a mais com ele, mas não algo que seja produzido por nós dois.

Chego na cozinha e ele estava preparando tudo, as vezes meu hobby é observar o quão sexy e gostoso esse cara fica na cozinha.

– O que? – pergunto quando ele se aproxima.

– Tem uma babinha aqui – ele passa o dedo próximo a minha boca, seu sorriso aumenta e ele se afasta.

– Odeio você – digo jogando um pano em seu rosto – qual vai ser o sabor?

– Veremos, vai ser surpresa.

– Amo suas surpresas.

Fico observando seus movimentos e as vezes o ajudo, isso quando ele deixa e não se distrai me beijando.

– Seu irmão te ligou hoje, mas você estava dormindo então silenciei seu celular.

– Não tem problema, depois eu vejo o que ele quer.

– Depois você vai estar ocupada – ele diz com um sorriso sacana.

Reviro os olhos sorrindo e vou arrumar a casa enquanto ele faz a pizza. Rodo a casa inteira e quando chego na cozinha, void não estava ali, dou de ombros e arrumo rapidamente. Termino de limpar a bancada e sinto meu corpo ser pressionado contra a mesma.

– Eu já disse como você fica absurdamente linda com essa blusa?

– Todas as vezes que eu visto ela – digo enquanto ele sobe a blusa até minha cintura.

– Sem calcinha?

– Não tenho desculpas para isso.

Seus dedos passeiam por minhas pernas, sua respiração ricocheteava contra minha pele a cada beijo ali deixado, um gemido escapa quando Void deixa uma mordida leve em meu pescoço.

– Deita – ele sussurra empurrando meu corpo contra a bancada.

Seus beijos descem por minhas costas e meu corpo se arrepia, suas mãos apertavam cada parte de mim. Sua boca deslizava por minhas pernas até chegar ao meio delas. Ele afasta cada uma e se aproxima, sua respiração me faz arfar até sua língua me invadir. Void me chupava sem pudor algum.

Alguns gemidos escapavam da minha boca, antes que eu conseguisse os prender. Ele para de repente e segura minha cintura, um grito escapa da minha garganta quando Void me invade por completo.

Seu corpo se chocando contra o meu, meus seios sobre a bancada gelada, suas mãos se agarrando contra minha pele, seus dedos deixando suas marcas em mim.

– Não fique tímida assim – ele diz segurando meu cabelo – sabemos o quanto gosta de gemer para mim.

Um estalo ecoa pela cozinha e sinto a ardência em minha bunda, suas estocadas aumentando e seu gemido rouco chegando até mim. Não consigo me controlar e acabo tendo um orgasmo ali mesmo, Void continua firmemente, dando mais um tapa em minha bunda enquanto continuava metendo.

– Vem – ele me vira e empurra meu corpo para baixo – seja uma boa menina.

Sua mão abre minha boca, tempo o suficiente para ele invadi-la, não demora muito e jatos voam contra minha garganta.

‡‡

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