Void

One Chapter

Good reading!

– Quem foi? – Pergunto extremamente nervosa – Eu vou dar dois segundos, para quem foi se entregar agora.

Encaro os três sentados ali.

Eu mal havia acordado quando meu celular começou a tocar sem parar e uma chuva de mensagens chegou. Ou até mesmo quando minutos depois, Peter, Derek e o diabo as quatro apareceu em minha casa perguntando se estávamos bem e dizendo que precisavam descobrir quem eram as mulheres.

Mas o problema é. Somente esses três sabiam da situação, e um deles morre hoje.

– Eu só vou repetir mais uma vez e acho muito bom você se entregar

– Foi eu – encaro Liam mostrando minhas presas e ele se esconde atrás de Scott e Void – Você foi atacada e pelo que falaram, poderiam estar mortos. Eu só me preocupei e achei que era certo chamar ajuda.

– Olha – Scott começa a falar com calma – Seu irmão tem razão. Eu não sei tudo que aconteceu, mas, é melhor ter mais gente procurando por elas, para achar mais rápido.

– Para a sorte de vocês eu tenho um problema para resolver agora. Então eu sugiro que sumam do meu caminho pelas próximas cinco horas.

Digo e pego minhas coisas, saindo de casa e indo até onde Klaus estava. Pois depois do susto que ele me deu, foi outro que eu mandei pastar da minha frente por horas.

– Achei que não viria.

– Cogitei muito não vir – digo revirando os olhos e me jogando no sofá – vou direto ao ponto.

– Eu sei.

– Você me transformou, então espero que tenha as respostas para as minhas perguntas.

– Da forma como está raivosa, eu também espero – ele diz mantendo alguns passos de distância.

– Alguém enfiou uma estaca em meu peito – digo cortando todos os detalhes possíveis e indo direto ao problema – quero saber porque não morri.

Klaus fica estático, o encaro franzindo o cenho e tento entender o porquê o vampiro estava travado.

– Niklaus? – me levanto preocupada e o chamo, ele não reage então o empurro devagar.

Ele parecia um boneco. Encaro ele tentando não rir e dou um tapa em seu rosto. No minuto seguinte ele agarra minha mão.

– Solta – digo, mas ele segura firme – Achei que tinha morrido em pé – digo saindo de perto completamente confusa.

– Quem?

– Quem o que?

– Você sabe muito bem do que estou falando – Ótimo, seu lado macho alfa voltou.

Encaro ele com deboche e continuo falando o que eu quero.

– Preciso saber por que eu não morri.

– E eu quero saber quem foi.

– Eu não sei – dou de ombros.

– Como assim não sabe?

– Não sei. Não deram tempo de eu oferecer um bolo ou um pouco de bourbon.

– Como é engraçada.

– Antes virar palhaça do que virar pó.

– Irei caçar e matar quem te machucou.

– Ok, entra na fila, pois eu já não aguento mais esse bando de macho sobrenatural prometendo vinganças. Agora pode por favor me responder?

– Como era a estaca?

– Madeira – Klaus me olha como se eu tivesse cara de trouxa – madeira comum.

– Você só pode morrer com carvalho branco.

– Mas eu não sou uma original.

– Mas tem todo o poder de uma e foi transformada por um.

– É tão fácil assim?

– O que?

– Ser imortal?

– Você não é imortal, love – encaro ele com tédio e suspiro me levantando.

– Imortal ou não, eu espero que aquelas vagabundas não descubram isso.

– Foram mulheres? E não existe carvalho branco por aí assim. Os últimos eram as estacas da minha família e foram destruídas.

– Olha, não começa, ok?! Já basta meu irmão e toda aquela trupe de lobisomens malucos.

– A gente pode conversar depois de toda essa bagunça?

– Pode ser.

– Fiquei sabendo por Elijah que você estava em Mystic Falls.

– É, eu fui falar com o Damon.

– Você não chegou a ver ele não é?

– Por que? Klaus acho bom você abrir essa boca.

– Estamos tendo alguns problemas e Damon foi obrigado a desligar a humanidade. Embora ele já fosse arrogante antes, o fato, é que faz pouco tempo que conseguimos libertar ele de uma prisão metal. Ele estava vivendo no próprio inferno.

– É, entendi agora.

– Seja lá o que ele tenha falado, não foi pra valer, tá bom?

– Não foi nada demais.

– Tem certeza?

– Tenho. Obrigada pela ajuda, em breve a gente se vê.

‡‡