── Não acredito que você fez isso ── gargalhou Ashley
── Eu não fiz por querer, mas ele apareceu do nada atrás de mim e eu só me defendi, poderia ser um assediador ou sei lá ── me justifiquei contando do ocorrido da noite passada
── Machucou muito o garoto?
── Bastante, tive que enfiar uns panos no nariz dele para parar de sangrar ── ri.
── Qual é o nome do azarado? ── perguntou ela deixando seu livro de lado para prestar atenção em mim
── Tom...
── Tom do que?
── E eu lá vou saber Ashley ── respondi receosa ── não vou ficar perguntando né
── Pois deveria, mas me conta vai... como ele é ── novamente ela perguntou se sentando e fazendo perna de índio enquanto eu amarrava meu cabelo
── Ele é alto, tem um sorriso de canto e lábios finos, tem tranças pretas e um piercing do lado da boca no lado esquerdo... usa roupas extremamente largas e tem uma voz meio grossa, mas não tanto
── Mal o conhece e já reparou tudo isso? ── me olhou ela impressionada
── Eu tive que limpar o nariz dele, era meio difícil não ver ── gargalhei me jogando sobre a cama.
── Isso me lembra de alguém... só não lembro o sobrenome, mas também era Tom alguma coisa ── falou ela pensativa ── Mas quantos anos ele tem?
── Dezenove, acho que vai fazer vinte...
── O papai vai te matar ── riu ela
── Matar por quê? Eu já sou maior de idade, sei muito bem as coisas que eu faço e eu nem sei se vou ficar com esse Tom, ele só está dando encima de mim por enquanto.
── Se bem que você vai fazer dezenove finais do ano, então acho que não tem muito problema ── pensou Ash ──, mas sabe se ele é rico?
── Não sei não me importo com isso ── a respondi séria
── Mas deveria, uma de nós duas pode tirar a família da pobreza, é só casar com um velho rico quase em decomposição ── brincou ela.
── Pode ficar com essa missão, porque eu não vou ── a encarei com nojo.
── Esqueci que você vai casar com o trançado ── Riu ela e eu lhe dei uma tapa na perna
── Não começa
Fiquei falando mais alguns minutos com Ashley até que me lembrei de que tinha que passar na faculdade para fazer algumas coisas. Porque fui inventar de contar sobre Tom á minha irmã, agora tenho que torcer para ela nunca o ver na rua e dizer que eu vivo falando dele. Na realidade eu o achei um cara legal, porém ele tem muita vibe de serem aqueles caras mulherengos que acham que qualquer mulher são deles
E eu não sou de ninguém, e nunca serei!
NA minha opinião, todas as mulheres deveriam ter sua liberdade e não ficar se privando de fazer ou falar com alguém por causa de homens, homens não pensam. Hoje em dia é raro você achar um homem que te faça dizer que ele é do jeito que você queria, porque este homem não existe! Obviamente que se você namora alguém irá cumprir o compromisso, mas tem aqueles caras que só esperam uma brecha e te metem um pé na bunda para se gabar aos amigos
Mas nem todas as vezes são assim, porém a maioria é
── Mabi ── chamou Ash quando eu já estava saindo de casa ── pode levar isso para mim? São alguns papéis da faculdade
── Tá bom ── a respondi saindo rapidamente
Corri para o estacionamento destrancando o carro colocando as coisas no banco do passageiro o ligando, mas ligou? Não, não ligou
── LIGAA ── soltei um grito rodando a chave ── Não é possível ── murmurei estressada dando um soco no volante respirando fundo
Tenho que pagar as contas, tenho que pagar a faculdade e agora tenho que pagar o concerto desse carro? È algum tipo de maldição. Para me ferrar, se eu precisar usar ônibus terei de começar em outro tarbalho que pague melhor, poi meus salario vai só para o ônibus. Sai do carro pegando os papéis em minhas mãos pensando em como vou fazer para leva-los ate a localização necessária
Botei minha mão no bolso de minha calça pegando meu celular vendo um papel cair no chão, o ajuntei vendo ser o número de Tom. Não posso pedir carona, não quero depender de homem, mas eu preciso levar essas coisas e não tenho dinheiro nem para uma marmita, não posso gastar ou irei ficar sem pagar as contas. Apertei meus olhos mais uma vez tentando manter a calma e disquei o número do mesmo
── Alô? ── ouvi sua voz respondendo do outro lado da linha
── Oi, Tom! Sou eu, a Amabily....
── Cerejinha, sabia que iria me ligar em algum momento ── respondeu ele
── Você está em casa? ── perguntei
── Não tenho casa
── Oque? ── falei confusa
── Te conto outra hora, mas porque da pergunta?
── Nada, deixa quieto
── Estou passando em frente á Red, se precisar de alguma coisa eu posso passar e te pegar ── riu ele malicioso
── An....tá, meu carro estragou por algum motivo e eu preciso urgentemente passar em um lugar, pode me dar uma carona? ── perguntei receosa
── Claro que posso te pegar cerejinha ── revirei os olhos por sua piada maliciosa, mas deixei para lá ── me passa o endereço.
── È algumas ruas depois Da Red, estarei em frente á rua então você irá me ver ── respondi
── Que bom ── Murmurou ele desligando o celular
Deus, não me faça dependente de nenhum homem JAMAIS.
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ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ | Tom Kaulitz
Fanfiction𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...