𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...
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── Credo, que gente tóxica ── Reclamou Bill com uma cara de nojo
── Medo de conhecer sua família e minha conta do banco amanhecer dura ── Georg murmurou
── Outra coisa amanhece dura, né Georg ── Respondeu Tom tomando um gole de coca com um sorriso pervertido para o amigo
── Mas não tem como você mandar eles embora, ou sei lá? ── Gustav me perguntou comendo um pedaço de seu pão doce que o garçom havia acabado de trazer
── Tipo, vazem da minha casa seu bando de encosto ou chamarei a policia para vocês, marginais ── Riu Bill com Georg
── Não, não posso fazer isso ou quem irá ficar sem casa sou eu ── respondi cabisbaixa vendo algumas pessoas me olharem e apontarem câmeras para mim ── Devo sair?
── Não, pegue isso e coloque na cabeça ── Disse Tom me entregando um casaco seu ── Vamos embora
Todos os rapazes se levantaram e Tom colocou o casaco na frente de meu rosto e Georg pagou a conta e voltamos para o carro. Me sentei ao lado de Tom que iria dirigir e o resto sentou atrás, Bill se pendurou em nosso meio como uma criança com um sorriso estendido em seus lábios olhando para mim, era estranho, ele me encarava parecendo sugar minha alma, mas de um jeito bom.
── Insuportáveis, ainda bem que isso logo vai acabar ── Falou Georg olhando pela janela
── cada vez fica mais difícil de manter nossas relações amorosas em segredo ── Georg disse suavemente
── Não temos nenhuma relação amorosa ── respondi rapidamente
── Ainda ── Tom completou me fazendo o encarar séria e ele soltar um sorriso de canto
── Vai nos jogos com a gente? ── Perguntou Bill
── Ela vai sim ── Tom se intrometeu
── Na realidade eu não sei ── o interrompi ── tenho que ver em questão aos meus parentes lá em casa, eu nem sei se aquele prédio ainda está de pé
── Eles devem de estar dançando lambada lá ── Gargalhou o gêmeo mais velho
── verdade né, Mabil é Mexicana ── Georg se recordou ── podemos parar lá na casa dela e comer uns tacos com vaca mole
── Dançar uma festa Mexicana, ARRIBA! ── Gritou Gustav gritando e ambos os amigos começaram a dançar e Bill se esticou ligando o rádio do carro e colocando uma música mexicana
── AIAIAIEIEIEI ── Cantava Bill fazendo uns sons enquanto batia nos bancos em um ritmo
── DALEE EL TOUROOOO ── Gritou Tom entrando junto na dança batendo seus dedos levemente no volante enquanto mexia a cabeça dançando
Comecei a rir com os sons estranhos que eles faziam tentando imitar a cultura Mexicana e como Bill ficava mexendo em seu vestido imaginário e Gustav e Georg batendo tambores fictícios. Tom fazia os ritmos e gargalhava até ficar vermelho, eu já nem me recordava dos problemas e do porque estava chorando mais cedo, eles simplesmente me fizeram esquecer tudo ao meu redor
Tom estacionou seu carro na garagem do Hotel, todos saímos do carro abrindo todas as portas do veiculo deixando o som sair e começamos a rodopiar em volta do carro como cinco retardados dançando música mexicana. Bill puxou Georg á força para dançarem juntos, Tom rapidamente não perdia tempo e correu até mim pegando em minhas mãos me girando e me trazendo para mais perto
Senti suas mãos colarem em minha cintura enquanto ele pegava o ritmo da coisa, como ele sabia dançar isso? Nem eu sabia direito. A música ia aumentando a velocidade e eu ia cansando junto com o Kaulitz, porém antes da música acabar Gustav saiu correndo avisando que vinha o gerente reclamar do barulho. Bill tirou um de seus enormes saltos e saiu correndo, Georg saiu junto com os três e eu e Tom fechando o carro o mais rápido que conseguimos enquanto tentávamos não cair no chão de tanto rir
── Ei ── Ouvimos uma voz mas já estávamos no elevador
── Aonde aprendeu a dançar daquele jeito? ── perguntei para Tom enquanto seguíamos para o corredor saindo do elevador
── Quando eu tinha dezessete anos eu ia bastante ao México, acabei me apaixonando por uma garota de lá e acabei pegando a pratica ── respondeu ele passando a mão na nuca
── Que sorte da garota ── o encarei adentrando o quarto de hotel
── para você ver meu fetiche por Mexicanas ── brincou ele
Senti meu telefone tocar e rapidamente sai da cozinha indo para sala atender o mesmo. Era um número desconhecido, fiquei com receio de atender mas assim fiz
── oi?
── olá, Bom Dia! Somos do Fuubaby, você é Amabily Molina?
── sou...
── ótimo, temos uma noticia, sua vaga está aberta e você pode começar a trabalhar amanhã de manhã
── SÉRIO? ── gritei vendo os rapazes me encararem e virem em minha direção ── Quer dizer, posso sim, claro.
── ok, qualquer duvida entre em contato
── Ta bom, obrigada ── respondi desligando o telefone
── oque era? ── perguntou Bill
── EU VOU SER BÁBÁ! ── berrei vendo todos eles começarem á pular
── E aonde você vai cuidar das crianças? ── Perguntou Georg e eu parei de comemorar na mesma hora
Não havia pensado nisso, aonde eu irei colocar duas crianças ou mais dentro do meu apartamento sendo que nem mesmo eu estou conseguindo ficar lá. EU pensei em tudo, menos nisso, talvez seja pelo fato de que eu nem sequer sabia que meus parentes viriam para passar uma semana na minha casa. E agora eu estava novamente na merda, dei dois passos para frente e vinte para trás.....
── Eu não pensei nisso... ── murmurei séria v era para ser em casa mas não tem espaço lá
── Não tem como sua família ir embora? Tipo, mandar eles meter o pé na moralzinha? ── perguntou Tom e eu neguei em silencio
── porra, que merda ── Murmurei frustrada me sentando no sofá
eu fiz teste para tantos empregos e tinha logo que ser esse, mas não irei reclamar de barriga cheia
