── Esse mesmo ── falei comigo mesma pegando o casaco que Tom havia me dado
Vesti uma calça jeans com um casaco e uma blusa que ia até o umbigo, calcei uma bota e peguei as chaves de carro do Bill junto com meu celular. Eu não queria acreditar no que realmente estava acontecendo, não fazia nem sequer uma semana que eu estava de fato junto com Tom, não exatamente assumindo este namoro. Minha confiança diminuiu e ficou em apenas dez por cento e vai ficar assim até eu ver aquele pedaço de merda.
Tenho pena da Tia Clera, pois ela era uma ótima mulher e tinha uma filha dessas. Clera sempre estava lá em casa, por algum motivo ela e mamãe não se desgrudavam e em todos os meus aniversários ela sempre esteve lá, ela priorizava muito o papel de tia que tinha, por isso eu gostava tanto dela.
Estacionei o carro em frente ao prédio e suspirei fundo saindo do carro o trancando, segui para as escadas e suspirei fundo antes de bater na porta.
── Oi? ── Meu tio atendeu e arregalou os olhos ao me ver
── Eae Tio
── Oque está fazendo aqui?
── Nossa, que jeito mal educada do receber sua sobrinha ── debochei
── Mal educado? O sujo falando do mal lavado ── debochou ele
── Me poupe das suas lições de moral de merda, me dá licença ── O empurrei para o lado entrando no apartamento que continuava a mesma coisa desde minha saída
Todos estavam á mesa jantando, meu pai assim que me viu se levantou rapidamente. Minha irmã ficou confusa em me ver, minha tia deu um sorriso estendido alegremente, e eu sorri perversa vendo todos ali incomodados com minha presença.
── Oque faz aqu-
── Ai, vamos pular essa parte ── Reclamei interrompendo minha prima mais nova
── Ainda tem a cara de pau de vir aqui na minha casa ── Disse meu pai
── Sua casa? ── gargalhei debochadamente ── Esta casa está no meu nome, Alisson. Já sou maior de idade e caso não saiba, este apartamento está no meu nome porque você não tinha condições nem de pagar sua moradia.
── Veio pra falar merda, Amabily? Estava tudo bem até o desgosto da família aparecer ── Afonso se intrometeu
── O desgosto aqui é você, vai bater uma punheta vai ── o respondi sem paciência
── Como anda o namoro com o Kaulitz? Todo mundo está sabendo que você está grávida dele, com dezoito anos já estragando a vida desse jeito ── Riu minha tia mais velha
── Vagabun-
── Se terminar essa palavra eu arranco seus olhos com minhas unhas ── interrompi meu tio ── e não, não estou grávida, velha do caralho. E mesmo se estivesse o problema seria meu.
── AMABILY! VOCÊ NÃO ESTÁ NA SUA CASA ── gritou minha irmã
── CALA BOCA ── gritei de volta perdendo a paciência ── abaixa o tom quando for falar comigo....
── Audácia sua vir aqui e ainda querer respeito, depois de todo aquele desgosto ── murmurou meu pai
── O desgosto que mora em uma mansão e convive com celebridade ── gargalhei ── que belo desgosto, Alisson.
── Oque veio fazer aqui, querida? ── minha tia falou calmamente
── Vim ver sua filha ── respondi
── Oque quer? ── Maria apareceu saindo do banheiro após tomar seu banho
Eu queria voar no pescoço dela, queria arrancar cada fio de seu cabelo, queria empurrar ela da escada e quebrar seu nariz em um soco. Mas não, eu sou melhor que isso, não iria me humilhar, eu não vou me humilhar.
── Preciso conversar com você, á sós ── falei calmamente
── Sobre?
── Eu disse á sós ── repeti com raiva e sai andando bruscamente pegando em seu braço e jogando ela para dentro do carto trancando a porta
── Cual fue el tuyu? ── disse ela confusa
── Me dá seu celular ── exigi
── Não?
── Agora.
── Não, Amabily. Qual o seu problema? ── Não poderia dar na cara que era algo relacionado á Tom ── Já sei, é sobre o Tom, não é? Pegou as conversas no celular dele?
── Que conversa? ── me fingi de desentendida
── Nada, deixa ── ela se calou ── oque quer com meu celular?
── Nada, queria saber oque seu e-mail está fazendo no meu notebook ── menti vendo ela fazer uma cara de receosa
── Como assim?
── Esquece, nem sei o porquê vim aqui ── me virei de costas para ela vendo um monte de papeladas com meu nome ao lado
Fiquei encarando aquilo por alguns segundos me perguntando oque diabos se tratava.
Certidão de nascimento Amabily Torres
Não era eu, me toquei que não era quando vi meus papéis ao lado com meu nome. Me virei rapidamente me dando conta que estava encarando muito tempo.
── Já vou indo ── murmurei saindo debochadamente ── Boa noite, família ── Gritei saindo pela porta do apartamento
Tom e ela tinham alguma coisa e eu precisava saber, ela mesma me confirmou dentro do quarto e isso já estava na cara, mas oque aqueles mesmos papéis que estavam com Tom estavam fazendo lá? Oque estava acontecendo? Amanhã irei dar um jeito nisso. Mas isso tudo nem sequer faz sentido.
Voltei para casa o mais rápido possível temendo que eu tivesse demorado muito para retornar, mas os rapazes ainda não tinham voltado para casa.
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ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ | Tom Kaulitz
Fanfiction𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...