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── Esse aqui é o certo? ── perguntou Tom se aproximando de mim com um talco em mãos

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── Esse aqui é o certo? ── perguntou Tom se aproximando de mim com um talco em mãos

── Isso é talco de pé, Tom ── ri baixo

── Ah, eu não sei né, não tenho filhos ── justificou o Kaulitz botando o objeto de volta no lugar e eu parei ao seu lado

── E se o bebê for alérgico? ── perguntei e ele balançou os ombros

── olá, tudo bem? No que posso ajudar? ── uma mulher se aproximou

── An...queremos um talco macio, pode ser o mais caro ── Tom respondeu rapidamente e a mulher me encarou sorridente e olhou para a minha barriga

── Parabéns ao casal ── Parabenizou ela e eu gargalhei sem graça

── Nós não....não vamos ter um bebê, é para trabalho ── argumentei

── Ah, sim me desculpe ── disse ela sem jeito ── Podem me acompanhar

Tom e eu seguimos comprar algumas coisas que seriam necessárias para o meu trabalho de agora, porém eu só queria sair daquela loja de crianças, parecia até que eu ia ser mãe e isso é a última coisa que eu quero. O Kaulitz pagou tudo, ele disse que não se importava de deixar o dinheiro dele em lojas de bebês, que até mesmo achava fofo

── eu prefiro gastar aqui ou irei gastar em mulheres ── brincou ele e eu soltei um riso baixo ── Ui, não precisa ficar com ciúmes, Cerejinha. Tem Tom para todo mundo

── não, se és mio, no pertenecerá a nadie más ── falei séria vendo ele colocar as coisas no carro ── que fique claro...

── gostei.... ── disse ele malicioso ── Mas enquanto você não me der pelo menos um beijo eu não serei seu e sim de várias mulheres....

── A escolha é sua, assim como você, opção não me falta ── Debochei e segui para dentro do carro vendo ele morder os lábios percebendo que eu novamente o refutei

── Vamos para onde? ── perguntou Tom adentrando o carro o ligando

── Infelizmente para a minha casa....

── Vou conhecer a família Molinasuga? ── Brincou o rapaz

── Se eu fosse você não se empolgaria ── respondi séria ── Vão sugar até sua alma

── Não sugando outra coisa está de boa ── brincou ele e eu comecei a rir ── Seu pai não gostou muito de mm, deu para perceber na cara dele

── meu pai não gosta de ninguém, ele é um velho infeliz

── Meu pai também era ── falou Tom e eu fiquei curiosa para saber quem era seu pai, ele não falava muito sobre e eu também não queria me atrever a perguntar

Não precisava de muito esforço para saber a vida da banda, era apenas pesquisar qualquer coisa na internet que você já achava, e por um lado isso é horrível. Minha consciência ficava me dizendo que á qualquer momento uma porrada de repórteres iriam cair encima de mim por andar com a banda, sendo que eu sou uma pobre fodida que não tem aonde cair morta. Levantaria tantos rumores sobre isso e logo toda a família saberia do quão poderoso Tom é, e que ele não é apenas rico como também é uma puta celebridade

E isso acabaria com a minha vida, minha família toda no meu pé pedindo coisas e estando o tempo todo na minha casa ou atrás de Tom que é mais ocupado que eu. Me sentiria culpada se prejudicasse algo relacionado á carreira dos meninos pois sei o quão louco os Molinas são, e até aonde eles vão por uma nota de cem

── Olha, se te pedirem algo, Negue. Se te chamarem para um canto, não vá. Se pegarem seu casaco por educação não deixe. Entendeu? ── o encarei assim que ele parou em frente ao prédio

── Você tem uma família ou uma gangue de ladrão? ── Tom respondeu preocupado

── Os dois, só cuide com minhas primas, não deixe se levar pela beleza delas ── Falei séria saindo do carro

── Estou com medo de sair com um tiro na cabeça ou um nacho no meio da bunda ── Riu Tom pegando as sacolas e fechando o porta-malas de seu carro o trancando

Suspirei fundo tendo certeza do que estava fazendo, se o plano de Bill desse certo eu estava no lucro. Olhei para Tom que estava nervoso ao ouvir o barulho do outro lado da porta, virei lentamente a maçaneta abrindo a mesma e me deparando com criança correndo, meus tios fumando com meu pai, minhas primas fofocando no meu quarto e o chão todo sujo de barro

Do outro lado do corredor vi o sindico e assim que ele me viu saiu correndo na minha direção. Empurrei Tom para dentro do apartamento fechando a porta e espremendo os olhos torcendo para ele não me chamar novamente e por sorte ele não chamou, quando abri meus olhos vi que todo mundo estava parado me encarando, ou especificamente, encarando Tom.

── Eae família ── Falou Tom cumprimentando todo de longe com um aceno

Todos devolveram o gesto educadamente e voltaram a fazer baderna

── FUERA DE AQUI, DIABLOS! ── gritei para as crianças saírem de cima da cama que estava toda amassada

── Achei que alguém fosse me assaltar ── brincou tom colocando as compras encima da cama ── Como o sindico não expulsou vocês com esse barulho todo?

── ele vai, mas não irá se Bill se agilizar ── respondi escondendo as sacolas

── Chegou cedo ── Ashley falou se aproximando e se escorando na porta olhando para Tom

── Mas já estou de saída ── respondi terminando de organizar as coisas

── Aquele é seu carro? ── perguntou uma de minhas primas á Tom olhando pela janela

── Sim ── disse ele receoso

── Que carro bonito....igual ao motorista

Tom me encarou com um sorriso de desespero com os olhos meio arregalados não sabendo oque responder. Terminei de fazer oque estava fazendo amarrando meus cabelos

── Vete, eso es mio, mala comida ── Respondi

── família que es família comparte tudo ── disse ela olhando para mim

── Ni mi família eres tú, hijo de puta ── A encarei com nojo

── Briga de Mexicanas, me derreto ── sussurrou Tom em meu ouvido

── vamos embora ── peguei na mão do garoto o retirando dali

Já tive varias brigas com primas minhas, mas nunca por homens, eles sempre corriam para mim á qualquer momento. Mas eu simplesmente não consegui deixar barato esta vez, foi como se uma raiva subisse por minhas veias e me fizesse imaginar Tom dando bola á uma mulher como essa, que sinceramente eu me nego á dizer que é da minha família

── Amabily ── chamou meu pai se aproximando de mime de Tom

── Sim?

── Quem é esse? ── ele olhou para o Kaulitz de cima á baixo fazendo um olhar de desprezo

── Tom, Tom Kaulitz. ── respondeu ele firme esticando sua mão para meu pai cumprimentar mas não fez, apenas encarou o rapaz ao meu lado com nojo pelo seu estilo. Tom por outro lado, continuou com a mão ali e deu um sorriso de lado debochando do olhar de meu pai que pairava sobre ele ── gostou da calça? Bem larga né? Posso te indicar a loja que encomendei...

── Como é? ── Meu pai o encarou confuso

── Vamos embora, Tom ── empurrei o mesmo para fora do apartamento vendo ele estar frustrado pelo ocorrido

Isso foi vergonhoso.....para mim dizer que é meu pai tratando Tom assim pelo seu estilo.

ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ |   Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora