𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...
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── Não pode colocar isso na boca ── dizia Tom tirando a peça de brinquedo da boca do bebê que estava em seu colo
── Eu estava morrendo de fome ── Falei enquanto comia um pedaço de bolo
── Acredito, você quase não jantou ontem ── respondeu ele
── Sim, estava pensando sobre sua viagem na Espanha....
── Eu também, mas só vou ficar fora algumas semanas e logo volto para L.A ── Tom falava enquanto segurava um pequeno pedaço de maçã esmagada em um pratinho que eu havia preparado
── Ei Hardin, quer um pedaço do meu bolo? ── Perguntei para o pequeno que sorriu com seus dois dentes na boca, peguei um pouquinho da cobertura em uma colher e dei para ele lamber
── Isso ae grandão ── Tom azia carinho em suas costas enquanto ele estava sentado em uma de suas pernas no colo
Assim que acabei de tomar meu café da manhã, Tom e eu seguimos para casa, hoje ele havia tirado um tempo para ficar comigo, diz ele que queria aproveitar e eu sabia o significado deste aproveitar mas com o Hardin era meio impossível. O coloquei em uma cadeirinha atrás no banco de Tom que a mãe do pequeno havia emprestado caso uma urgência acontecesse.
── Credo, me sinto pai ── murmurou Tom ligando o veiculo e eu soltei uma risada
── Imagina se uma fã sua pega uma cadeirinha de criança no seu carro ── gargalhei
── Era o fim, ai sim acreditariam neste boato de mini Kaulitz ── Ironizou Tom prestando atenção na estrada
── Será que não foi uma má ideia ter levado o Hardin com a gente para tomar café?
── Provavelmente, mas é o seu trabalho então vamos seguir com ele ── respondeu o rapaz
Olhei para ele percebendo cada detalhe seu, Tom era o homem mais carinhoso, protetor e engraçado que eu já conheci. Ele me fazia se sentir especial em meio á tantas mulheres o querendo, ele me fazia sentir como se ninguém pudesse me tocar ou me fazer mal pois ele sempre estaria ali para mim. Eu confiava muito em Tom, ele teve minha confiança mesmo aparecendo do nada na minha vida, e eu não conseguia mais controlar isso.
Eu sabia que ele iria para Espanha e isso me deixava um pouco triste pois sei o quanto a vida dele é corrida, mas não posso largar tudo para trás e deixar de ser quem sou do dia para noite, as coisas não funcionam assim e eu precisava de tempo.
Olhei para seu celular que estava repleta de mensagens na caixa postal e eu conhecia este número de algum lugar....
Ela não precisa saber, isso fica só entre eu e você
── Tenho um presente pra você ── Falou ele estacionando o carro saindo rapidamente me deixando ali confusa tentando pensar se eu pegava seu celular ou fingia que não vi nada
── Oque? ── olhei para fora vendo uma joalheria ao nosso lado
── Você vai ver ── respondeu Tom abrindo a porta traseira do carro para pegar o pequeno que estava em seu aguardo, ele o tirou da cadeirinha dando a criança em meus braços ── Vem
Adentramos a loja que parecia a coisa mais cara do mundo, mais minha mente ainda estava em seu celular. Meus pensamentos se afastaram quando senti os braços de Tom em volta de minha cintura.
── olá ── uma mulher se aproximou reconhecendo Tom ── entendi, só um minuto.
── Oque está aprontando? ── o encarei receosa
── Eu? Nada, Cerejinha ── respondeu o Kaulitz me dando um beijo rápido
── Aqui está ── a moça voltou com uma caixa pequena, Tom pegou em suas mãos á abrindo lentamente em minha frente já que eu estava segurando Hardin
── Tom... ── falei indignada com um colar foleado á ouro com meu nome e uma cereja ao lado, meus olhos se arregalaram e eu nem tive reação ── Eu...
── Eu iria escrever Sou do Tom, mas lembrei que você é feminista ── gargalhou ele
── Meu Deus, isso é muito lindo ── Sorri alegremente para ele que sorriu de volta se contagiando com a minha alegria ── Obrigada ── lhe dei um beijo calmo de agradecimento enquanto ele segurou meus ombros me virando de costas colocando meu cabelo para o lado
── Ficou mais lindo do que eu imaginei ── Murmurou ele prendendo o colar ── Mas....esse é o verdadeiro presente ── O Kaulitz rapidamente retirou um anel de seu bolso da calça ── Agora posso te chamar de minha?
Fiquei paralisada com Hardin ali mexendo em meu colar entretido, não tive palavras para Tom que começou á rir de nervoso e mexer em seu piercing.
── Vou entender como um sim ── Disse ele pegando em minha mão colocando o anel em meu dedo, era um anel com uma pequena guitarra esculpida em seu meio com uma letra T, foleada á prata.
── E a sua? ── perguntei e ele bateu em sua cabeça retirando o outro anel de seu bolso colocando em seu dedo, seu anel era igual o meu, porém tinha um A em seu meio junto com uma cereja. Gargalhei emocionada com os olhos em lágrimas
── Eu queria fazer uma coisa bem romântica, mas eu acabei me entretendo com o pau de borracha do Gustav e esqueci do que ia fazer....
── Pau?
── Eu não quis dizer de enfiar lá....é que....an...enfim, uma outra hora eu explico ── riu ele ── Vamos indo porque estou atrasado para um compromisso com Bill e sabe como ele é
Tom pegou em minha cintura agradecendo á moça que lhe deu o colar e voltamos para o carro, coloquei Hardin na cadeirinha e logo fui para a parte da frente enquanto o Kaulitz mexia em alguma coisa no porta malas. Noavmente minha atenção foi para o seu celular que me deixou curiosa. Eu precisava olhar....
Ela não precisa saber que você vem aqui, não é uma traição
Traição?
── Vamos? ── Tom perguntou sorridente para mim que rapidamente desviei o olhar de seu celular
── Ahram ── forcei um sorriso para ele
Não, todo mundo menos o Tom...não pode ser isso, ele acabou de me pedir em namoro.
