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── Ah, muito prazer, me chamo Amabily ── falei amigavelmente á abraçando

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── Ah, muito prazer, me chamo Amabily ── falei amigavelmente á abraçando

── É ── ela gargalhou ── estou ciente disso.

── Acredito que sim, vamos entrando ── Dei espaço para a mais velha adentrar a casa

Ela olhou em volta com um sorriso no rosto, ela era muito parecida com os meninos mais em especificamente com Tom que tinha quase todos os seus traços. Fechei a porta atrás de mim e segui nervosamente junto á ela para a cozinha. Simone se sentou em um dos bancos que tinha na ilha enquanto eu comecei a mexer nos armários á procura de lhe oferecer um café ou algo parecido.

── Me desculpe pela bagunça, cheguei hoje de manhã ── sorri sem jeito para ela

── Tudo bem, querida. Estou acostumada com bagunças, vindo de Tom e Bill o quarto deles sempre era uma zona nos hotéis.

── Isto posso concordar, o quarto de Tom no hotel é extremamente desorganizado ── Peguei a cafeteira colocando sobre a mesa e algumas xícaras ── Mas me diz, oque devo á esta visita?

── Tom queria te apresentar á mim, mas acabei vindo um pouco mais cedo para te conhecer melhor antes que meu filho faça mil discursos.

── Típico do Tom ── gargalhei enquanto ela preparava seu café

── Mas me diz, oque vocês dois tem?

── An....olha, vou ser sincera, Senhora Kaulitz....

── Por favor, me chame de Mone ── me interrompeu ela com um sorriso

── Como quiser, Mone ── falei sem jeito ── eu não sei em exato oque temos pois nós não somos muito de ficar juntos em frente ao público por conta dos fãs e essas coisas. Porém acredito que não somos apenas amigos.

── Se me dissesse que eram amigos eu iria estranhar, o assunto das manchetes dos Kaulitz é apenas você agora.

── Sim, não sei se isso é bom ou ruim, Tom não está ligando muito para isso. Ele diz que sabe muito bem cuidar da vida dele.

── Eles preservam bastante em questão aos relacionamentos. Sendo bem sincera, achei que o primeiro á me apresentar uma namorada seria Bill, pois Tom sempre teve esse "jeito" pegador desde de muito novo ── falou Simone ── Eles são totalmente diferentes para ser gêmeos, mas me surpreendi quando Tom me disse que estava gostando seriamente de alguém.

── Bill me disse a mesma coisa.

── Tom gosta de pessoas que tenham maturidade, e pelo oque ele me falou você tem bastante....

── Tenho que ter, minha família não é algo fácil ── revirei os olhos dando um gole em meu café

── Eu fiquei sabendo por cima do que houve, mas se sentir confortável pode falar comigo! Sei que é ruim ter que se virar desde de muito nova, com meus vinte um anos tive os gêmeos e foi uma bomba para mim.

── Acredito que sim, mas sabe? Ás vezes isso nos torna fortes e independentes, gosto de pensar que isso aconteceu comigo por um proposito e me tornou madura.

Ouvi alguém bater na porta e logo me levantei avisando á Simone que já retornaria a nossa conversa. Para a minha sorte não era nenhum repórter ou algo do tipo, era só minha patroa com a criança que eu iria cuidar. Ela me entregou o bebê em meus braços e logo saiu deixando as roupas e mamadeiras com fraldas e etc. Voltei á cozinha e vi o brilho de Simone sumir de seus olhos, mas ela se levantou rapidamente vindo até mim a pegando em seus braços.

── É o seu-

── Oh, Não! ── respondi rapidamente ── Bom, eu trabalho de babá faz um tempo, sou muito nova para ter filhos ── gargalhei envergonhada

── Ah sim, me desculpe. Tom não me contou com oque você trabalhava, ele só me disse que tinha conhecido alguém em uma boate.

── Sim, eu trabalhava lá durante á noite como garçonete pois a renda era melhor. Lá conheci o Tom que desde do primeiro dia vem me impressionando cada vez mais.....

── Tom sendo Tom ── Dizia ela enquanto segurava o neném em seus braços o balançando

Ficamos batendo papo a manhã inteira enquanto ela me ajudava a cuidar do bebê. Simone me contou algumas partes da vida dos gêmeos, acredito que ela apenas não contou tudo por medo de algo se expor, e eu também não perguntei nada mais além do que ela me contava.

A presença da Senhora Kaulitz me fez relembrar os velhos tempos com minha mãe. Quando fizemos o bebê dormir seguimos Lara a cozinha fazer um bolo pela qual eu queria saber a receita, ela me ensinou a fazer a macarronada que os gêmeos amavam. Ela me deu concelhos, tantos amorosos quanto para a vida, me disse que eu era uma boa garota e que era muito forte para aguentar oque estava aguentando.

Que ela esperava que Tom jamais me trocasse ou achasse que alguém poderia ser melhor que eu, ela dizia que independente de quais noras ela teve, eu era a mais responsável e que ela mais gostou. Não sei se isso foi da boca para fora mas enfim.

Quando chego perto do meio dia ouvimos os quatro rapazes se aproximando.

── A PORRA DA SUA MALA ESTAVA NO CARRO DO GEORG ── gritava Tom

── VOCÊ ESTÁ LOUCO OU OQUE? A MALA NÃO ESTÁ LÁ! ── gritava Bill para Tom

── ESSA MERDA AQUI É OQUE?

── A minha mala ── Gargalhou Bill

── A minha mala ── imitou o gêmeo mais velho com uma voz fina adentrando a casa

── Nossa, que grande aqui ── Dizia Georg com suas malas em mãos

── Melhor do que aquele cubículo que chamávamos de quarto de hotel ── Riu Gustav

── Oi queridos ── Simone apareceu ao meu lado e Bill soltou um enorme sorriso ao ver sua mãe

── MÃE! ── gritou ele á abraçando quase á levando ao chão ── Não sabia que viria....

── Como assim? Tom não te falou?

── Não, sabe que ele é um pau torto do caralho ── Bill olhou de atravessado para o irmão que foi abraçar sua mãe

── Você ficaria enchendo o meu saco o dia inteiro ── Dizia ele

Enquanto Georg e Gustav abraçavam a Kaulitz, Tom se aproximou de mim com um sorriso de canto enrolando seus braços em volta de minha cintura dando um beijo em meus lábios.

── Gostou da surpresa? ── murmurou ele

── gostei sim ── respondi lhe dando mais um beijo

── Só falta a coleira ── Brincou Bill enquanto todos nos encaravam, me afastei de Tom vendo Simone olhar orgulhosa para o filho

── Cheiro de macarronada ── Gustav começou a fazer expressões parecendo cheirar o ar

── COM ALMÔNDEGAS! ── gritou Georg, Bill e Tom erguendo os braços para cima

── Shiu! O bebê está dormindo! ── os interrompi

── Oxe, já tem filho e eu não tô sabendo? ── Georg me encarou confuso

── Ela é babá, esqueceu? Tanso ── respondeu Tom sem paciência

── Tom....── sua mãe o encarou seriamente

── Foi mal....

Seguimos todos para a cozinha para almoçar, enquanto eles se serviam eu fui até a mala de Tom pegar algo que ele havia me pedido. Sua mala estava como sempre, lotada de bonés e toucas....

Porém tinha papéis com minhas certidões de nascimento junto á elas, oque Tom queria com isso?

ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ |   Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora