'isso foi tão legal! Conheci algumas pessoas novas aqui, é foda pra caralho, queria que você estivesse aqui, Cerejinha.'
'Como foi seu dia? Conseguiu passar no teste? Sinto sua falta, tá? Te amo'
'Eu fiz algumas fotos hoje com o Bill, nada de muito legal, e você?'
'Vou ter um show amanhã, não irei conseguir te ligar'
'Uau, legal. Também estava meio ocupado, depois a gente se fala, amo você'
'Eu não te avisei, foi mal, depois desse show iremos para a Ásia'
'Estava sem tempo, pode me ligar depois?'
'Oi, estou apressado, falo amanhã com você'
'Opa, aconteceu alguma coisa? Estou meio sem tempo'
'Entendi, se falamos amanhã, tchau'
'Nada de muito legal, na realidade eu preciso desligar, desculpe'
'Ahram, foda'
'Legal'
'Tá bom'
'Entendi'
'tá, tchau'
Ligação não atendida.
29 de Agosto de 2011
── Símbolo feminista? ── Encarei Ariella que apenas soltou um sorriso debochado enquanto arrancou a revista de minhas mãos
── Ué? Quando te conheci só faltava você virar lésbica de tão feminista que era ── Respondeu ela
── Eu tinha dezoito anos ── A retruquei
── E um namorado gostoso ── Provocou a mesma
── Vai se foder.
── Não diga que estou mentindo ── A mesma me encarou com uma cara de choro enquanto eu arranquei a revista de suas mãos
── Cale a boca, você calada é um poema ── Ironizei ── Agendou minha reunião para amanhã?
── Agendei sim, é com a Adriana Lima ou a Gisele?
── Nenhuma das duas, aliás elas foram muito acolhedoras comigo nesse meio da moda, me senti uma rainha.
── Você é a Queenbily, esqueceu? ── Ariella falou alegre
── Você não tem jeito mesmo hein, Ari ── Comecei á rir com ela que acabou entrando em uma crise de risos de cinco minutos
Sai de meu quarto indo para a cozinha. Muitas coisas mudaram durante esses dois anos, na realidade eu consegui me tornar uma modelo bem paga durante todo esse período, mas como? Bom....depois daquele dia em que Tom partiu para a Espanha as coisas só desandaram, tanto no meu relacionamento quanto na vida pessoal. Eu estava passando por uma baita crise existencial e tudo isso pois eu não tinha NADA pra fazer, literalmente nada.
Passei um dia todo chorando fora de casa, pois não conseguia mais segurar um peso que eu nem sabia de onde vinha. Nesse meio tempo de choro, um fotografo tirou uma foto minha, pois eu estava de maquiagem preta e rouba branca então deu uma bela visão da minha tristeza. No inicio isso era apenas para um jogo de internet ou para uma propaganda de remédios para uma farmácia vizinha, mas de repente eu vi minha cara estampada em revistas e pessoas começaram á entrar em contato comigo.
Logo aquela agencia que havia tirado uma foto minha e do Tom ligou para mim com diversas propostas. As coisas começaram á andar e em pouco tempo eu desfilei em uma passarela pela primeira vez no Canadá para um programa de televisão, em seis meses eu já havia entrado para uma agencia e feito contratos e me mudei para Nova York com Maria e Clera. Devolvi á casa aos meninos e entrei em contato com diversas agencias.
Quando completei dezenove anos já havia participado de dois desfiles e estava posando para uma revista, porém com todos esses ocorridos eu acabei ficando sem muito tempo de falar com Tom, e ele também não fazia muita questão de me ligar. Na realidade no inicio ele me ligava treze vezes ao dia, depois foi para nove, depois cinco, depois três e por fim ele não ligava mais. Eu o ligava mas ele não queria conversar ou estava ocupado, cansado, com Bill e todo dia era algo diferente. Por fim eu me irritei e falei que não dava de ficar mantendo um relacionamento desse jeito.
E ele respondeu com um Eu tentei.
Realmente ele tentou, mas por fim quem acabou com isso foi ele, eu estava me esforçando para isso dar certo. Depois de algumas meras semanas apareceu em uma manchete que ele já estava com outra pessoa, oque não me impressionou. Mas eu fiquei triste, pois quando a banda seguiu turnê para a Espanha eu tive mais problemas ainda. Perecei que eu amava muito o Tom e que não conseguiria mais viver sem ele, eu fiquei mal e dependente por muitos dias. Mas quando ele começou á não me atender eu fui ver aonde estava me metendo.
Me forcei á parar de gostar dele e paramos de ter contato assim quando terminamos. Mas eu continuava a falar com Bill, ele sempre me ligava e ainda liga para saber como estou, somos muito amigos e eu gosto bastante dele, mas nada além disso. Desfilei com Bill lá em 2010, foi uma das poucas vezes em que vi Tom, mas ele estava sozinho. Nós se falamos um pouco mas foi algo rápido, não fizemos questão de conversar pois não havia assunto e ficava um clima MUITO estranho.
Aos poucos e fui lidando, fui aprendendo e vendo meus erros. O tanto que eu era orgulhosa e deixava Tom cuidar do relacionamento sozinho.
Mas depois disso tudo, eu quis apenas seguir minha carreira. Deixei a herança de minha mãe para aquela família de merda, para pelo menos eles terem uma casa e um pão na mesa, pois eu já tinha fartura que chega. Eu nunca fui uma pessoa esnobe e não era agora que tinha dinheiro que precisava ser. Maria começou á trabalhar e eu comprei uma casa para elas em Los Angeles, elas não optaram por ficar em NY junto á mim, mas eu não me importei, quanto menos parentes, melhor.
Mas de qualquer modo irei voltar á Los Angeles, principalmente agora que fechei contratos com a Elite, uma das maiores agencias de modelos do mundo. Isso realmente deu uma alavancada na minha vida. Quem morava comigo era Ariella, minha empresária. Conheci ela em 2009 quando ela dançou bêbada em uma boate e me tirou um belo sorriso quando eu estava chorando, desde de então viramos amigas e por onde eu vou, ela vai junto.
── Esqueci de te avisar, Bill ligou para você á tarde mas você estava almoçando com o Peter ── Disse Ari enquanto eu me maquiava em frente ao espelho
── Oque ele queria?
── Não sei, disse que era supresa.
── Liga de novo, já estou indo falar com ele ── À respondi e ela saiu correndo do quarto indo buscar meu celular
Bill Kaulitz com surpresas? Nada de novidades.
Antes de virem dizer né, eu irei especificar mais o término deles, mas conforme vai indo os capítulos eu irei mostrando
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ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ | Tom Kaulitz
Fanfiction𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...