0062

14.7K 1.6K 1.1K
                                    

── Tem gente batendo foto lá do outro lado da rua ── Falei para Tom enquanto saíamos do carro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

── Tem gente batendo foto lá do outro lado da rua ── Falei para Tom enquanto saíamos do carro

── Deixa, todo mundo vai saber que você voltou a ser minha ── Respondeu o Kaulitz trancando o carro e andando ao meu lado colocando sua mão em minha cintura me trazendo para mais perto

A Red estava lotada e me trouxe várias memórias, as coisas mudaram por aqui e estava mais evoluído, tinha uma banda tocando, strippers e essas coisas de boates chiques. Eu e Tom nos sentamos olhando em volta com lembranças deste lugar, lembranças de onde minha história começou. Por mais que eu odiasse trabalhar aqui, foi um inicio em minha vida, e provavelmente eu não estaria aqui se não fosse por essa boate. Fiquei olhando tudo em volta até ver um rosto familiar, como eu esperava, era Leonardo.

── Já volto ── Dei um beijo no rosto de Tom que ficou sentado aonde nós estávamos e sai indo em direção ao balcão

── Oque deseja? ── Perguntou ele secando uns copos sem ver que era eu

── Um Whisky ── Falei e ele escutou minha voz se virando no mesmo instante em choque ── Oi, Leleo.

── Amabily.... 

── A própria.

── Oque faz aqui?

── Ué? Sou cliente agora, isso é jeito de tratar um cliente? ── Ironizei e ele se apressou pegando oque eu pedi e colocou o copo á minha frente ── Obrigada.

── Você nunca mais apareceu aqui depois que começou á se envolver com o carinha do Tokio apartamento ── Disse ele e eu gargalhei

── Não precisei me humilhar por um aumento ── Respondi séria dando um gole em minha bebida

── Fiquei sabendo da carreira de modelo, ele conseguiu para você? ── ele gargalhou secando alguns copos 

── A....── Soltei um riso debochado dando o último gole ── Sabe como é, né? Eu nunca precisei de homem nenhum para me dar oque tenho hoje, e se estou aqui é com o meu esforço e persistência. Muito diferente de você, que se contenta com o cafofo que vive, paga boquete pra ganhar aumento e tem coragem de chamar isso de vida ──  Gargalhei mais uma vez vendo o mesmo ficar sério ── Me poupe das suas perguntas idiotas, se não quer ouvir merda, não pergunte merda.

── Você nunca muda, não é?

── Ah, eu não, mas minha conta bancária muda todo dia ── Dei uma piscada para ele saindo de lá e voltando a mesa junto á Tom

Era engraçado como ele continuava o mesmo cara de sempre, machista e chantagista, mas com a família que eu tenho, argumento nunca irão me faltar. Tom me encarou parecendo totalmente orgulhoso, ele colocou seu braço atrás de mim assim que me sentei ao seu lado pegando a bebida que ele estava á beber de suas mãos e dando um gole.

── Como foi o papo? Humilhou ou jantou? ── Perguntou ele pegando sua bebida novamente

── janta tá paga, até passou minha fome ── Brinquei e ele riu

Olhamos para o lado vendo um flash vindo em nossa direção, e era um paparazzi. Revirei os olhos e Tom me encarou também angustiado.

── Que saco ── Murmurei ── Esses caras não percebem que também somos pessoas normais e queremos privacidade?

── Cerejinha, somos dois ex namorados famosos que do nada estão sentados juntos em uma boate trocando caricias, sendo que até semana passada eu estava namorando outra ── Disse ele 

── Não quero nem ver essa bomba.

── Quer sair daqui? ── Ele me perguntou e eu sorri maliciosa, nos levantamos pagando a conta e corremos para o carro

Adentramos o veiculo e Tom começou a dirigir, abri a janela e senti o vento gelado da noite bater em meus cabelos enquanto a mão do Kaulitz acariciava minha coxa. A sensação era de nostalgia, seu braço estava para fora do carro enquanto ele dirigia com uma mão só e suas tranças se mexiam. Fiquei o encarando vendo cada detalhe de Tom, sua boca, seu nariz, seus olhos, suas tranças, suas mãos, absolutamente tudo. Quando ele parou o carro bem na frente de um parque de diversões eu o encarei sem entender, pois o parque estava sem ninguém.

── Está fechado? ── Perguntei

── Não, ele está aberto especialmente para nós ── Respondeu ele e eu arregalei os olhos

── OQUE?! ── Soltei um grito e ele gargalhou

── Queria ter uma noite especial com você ── Falou Tom saindo do carro

Eu ainda em choque também sai e ele me acompanhou até a entrada aonde tinha algumas pessoas nos dando instruções, mas a partir do momento em que entramos de mãos dadas no parque eu vi meu mundo colorido. Eu e Tom corremos igual duas crianças para ver em qual brinquedo iriamos primeiro, e escolhemos o carrinho bate-bate. Passamos uma noite inteira brincando igual duas crianças. Comemos hambúrgueres, pirulitos, algodão doce, tomamos coca e nos empanturramos de doces até vomitarmos, depois fizemos aquelas pinturas na cara com tinta, e era óbvio que vindo do Tom não seria uma das melhores coisas a se fazer....

── Vai vai, você desenha uma rola e eu uma vagina ── Disse ele me puxando

── Você é idiota? ── Gargalhei

── Por favor, Cerejinha ── Ele pediu

── Tá ── Respondi revirando os olhos

E enfim desenhei oque ele pediu. Não havia nenhum fotógrafo ali para encher nosso saco, era apenas Tom e eu e o pessoal que cuidava dos brinquedos e das barraquinhas de comida. 

── Tenho uma coisa pra você ── Dizia ele enquanto estávamos comendo maçã do amor de frente para a roda gigante ── Tcharaannn ── Ele estendeu o anel que tínhamos de namoro

── Você tinha isso ainda?

── Sim né, porque eu jogaria fora ué ── Ele gargalhou me entregando, aquele anel com uma guitarra esculpida e um T me lembrava do dia da loja, como o Tom não é nada romântico e me pediu em namoro lá mesmo ── Eu acho que não preciso dizer aonde quero chegar, né?

── Você é incrível ── falei o abraçando vendo ele ainda com a aliança de Ria, Tom apenas tirou e jogou para longe e eu encostei minha cabeça em seu ombro

── Sabe que eu te amo né, e que entre todas as pessoas do mundo, exceto o Bill, eu não conseguiria viver sem você. Eu não sei oque você fez ou como fez, mas eu não consigo me imaginar construindo uma família que não seja com você. Eu fui alguém, alguém adoecido um dia, mas você me curou de um jeito tão.....intenso. Me machucou as vezes, mas me mostrou que mesmo me machucando eu ainda te amava e continuaria. Mudou por mim, me fez sorrir, ficar nervoso, estressado, feliz e contente. Eu tive tantos sentimentos ao seu lado que eu poderia viver o resto da minha vida falado de cada detalhe seu, de cada coisa sua, dos seus defeitos e qualidades. você foi mais para mim do que eu esperava ── Ele gargalhou meio triste ── Eu não sei o porque eu sinto que preciso de você, que não posso me soltar, isso é preocupante? Eu não faço ideia, mas eu te amo mais do que eu sei.

me levantei o encarando com lágrimas nos olhos, era estranho Tom estar dizendo isso, mas mexeu comigo. Não consegui dizer nada a não ser abraça-lo forte, tão forte ao nível de não querer mais solta-lo.

ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ |   Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora