𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...
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Tom Kaulitz Pov's
── As malas para a Espanha nunca estiveram prontas tão rápido ── Dizia Bill animado
── Falta uma semana ainda ── Respondi dando uma tragada em meu cigarro enquanto estava sentado na varanda do quarto de hotel
── E daí? Você sempre deixa as coisas para última hora e se ferra no final ── debochou ele
── Sim, porque tenho preguiça de arrumar antes ── gargalhei
Eu não queria ir nessa turnê mas Bill estava meio que me obrigando, ele sabia que eu não queria ir por conta de Amabily. Dizia que sempre iriamos ver ela e é assim que relacionamento de celebridade funciona. Enquanto eu conversava com meu irmão vendo a luz da noite e o sereno fraco caindo sobre meus ombros, senti meu celular tocar no bolso de minha calça
── Oi Cerejinha ── respondi animado
── Tom.... ── murmurou ela do outro lado da linha com uma voz de choro
── Mabi? Oque aconteceu? ── perguntei preocupado
── Eu discuti com o meu pai novamente....e agora eu sai de casa e preciso saber se vocês ainda estão com a chave da casa alugada ── Dizia ela entre soluços
── Estamos ── Me levantei rapidamente e Bill me encarou preocupado ── Me diga aonde você está?
── Em frente á minha casa...
── Tá, fica ai, não sai daí! Estou indo ── Desliguei a chamada pegando uam touca e colocando na cabeça por conta do sereno
── Aonde vai? Oque aconteceu? ── Bill perguntava me seguindo
── A Amabily está com problemas e eu irei busca-la ── Respondi pegando as chaves de meu carro
── Nós vamos junto ── Georg se levantou do sofá rapidamente
Descemos até a garagem e os quatro entraram no carro com um nervosismo no ar, dirigi o mais rápido que eu conseguia e sabia que precisava ajuda-la. Eu sabia como era não ter um pai presente e não queria desejar isso á ninguém, muito menos á Amabily. Quando estacionei o carro a vi sentada no chão completamente parada com um olhar de cansada. Sai do carro correndo até ela a levantando e puxando para um abraço
── Eu odeio ele Tom ── dizia ela começando a chorar desesperadamente me abraçando forte ── eu o odeio com todas as minhas forças...
── Estou aqui agora, vai ficar tudo bem ── tentei acalmar a mesma que chorava sem parar, ela guardava tudo aquilo para si mesma e isso acabava com ela cada vez mais. Suas lágrimas encharcavam meu ombro que estava coberto por um moletom preto
Olhei para trás e vi Bill parado com os olhos cheios de água, Georg estava com uma cara de pena assim como Gustav e eles nem sabiam do que isso tudo se tratava. Encostei sua cabeça em meu peito á cobrindo do sereno dando um beijo na sua testa e a fazendo olhar para mim
── Eu te prometo, prometo com todas as minhas forças que não terá mais que passar por isso, ouviu? ── Ela concordou ── Vamos resolver isso, vamos dar um jeito como você sempre faz
── Obrigada, Tom ── A morena agradeceu voltando á me abraçar
Bill se aproximou fungando seu nariz e passando as mãos pelos olhos, ele colocou uma das mexas do cabelo de Amabily atrás da orelha e deu um sorriso confortante.
── Vamos levar suas malas, pode ir indo para o carro, está muito frio... ── disse ele e a mesma concordou indo para o carro
Fechei a cara na hora junto com meus punho e soltei um suspiro de raiva, meu irmão me olhou preocupado já ciente do que eu queria fazer.
── Não.... ── murmurou ele, não liguei apenas sai correndo prédio á dentro e Bill saiu correndo atrás de mim ── GEORG, SEGURE O TOM! ── gritou ele e Georg saiu correndo escada á cima atrás de mim
Mas já era tarde, eu já havia entrado dentro do apartamento. Todos me encararam confusos mas meus olhos vagaram por todos até chegar no pai de Amabily. Caminhei agressivamente até ele que me encarou com raiva
── Veio defender sua namorada? ── debochou ele
── Du Hurensonh! Como pode fazer aquilo com sua própria filha? ── me aproximei dele
── Oque foi garoto? Vai querer me ensinar como se cria um filho?
── Pelo visto é necessário, pois nem isso você consegue ── argumentei
── Tom, vamos embora! ── Georg pedia parado na porta
── Nein Georg, er wird auf mich horen ── o respondi ── Ela trabalhava noite e dia sem parar para você ser um ingrato assim com ela! Era assim que tratava sua mulher?
── ESCUTA AQUI GAROTO INTROMETIDO! NÃO OUSE FALAR DA MINHA MULHER! ── ele me empurrou para trás apontando o dedo na minha cara
── A EU FALO SIM! POIS SUA FILHA É MINHA MULHER TAMBÉM, VOCÊ É UM PÉSSIMO PAI E PROVAVELMENTE FOI UM PÉSSIMO MARIDO! SABE COMO É PARA UM FILHO VIVER SEM O PAI AO LADO? SABE COMO É CRESCER SABENDO QUE O ÚNICO HOMEM QUE VOCÊ QUERIA TER ADIMIRAÇÃO É A ÚLTIMA PESSOA QUE VOCÊ QUER SER QUANDO VIRAR ADULTO? SABE COMO É VIVER SABENDO QUE TODAS AS CRIANÇAS OU ADOLESCENTES TEM PAIS PARA DAR PRESENTES NO DIAS DOS PAIS E VOCÊ NÃO? SABE COMO É SENTIR A DOR DE SER UMA DECEPÇÃO E SE ACHAR INSUFICIENTE SEMPRE? AÉ, VOCÊ NÃO SABE! PORQUE O CAUSADOR DESSA MERDA TODA É VOCÊ! ── Gritei e todos ao meu redor se calaram, inclusive o pai de Amabily
── Tom... ── ouvi a voz de Bill e logo me virei vendo ele parado com Amabily, Georg e Gustav ao seu lado
── Um dia você dirá que sente orgulho da sua filha, mesmo ela não querendo mais olhar na sua cara ── Argumentei perto de seu rosto enquanto ele abaixava o olhar, apenas suspirei fundo e sai daquele apartamento fechando a porta agressivamente ── vamos embora ── Passei meu braço e volta do pescoço de Amabily enquanto eles estavam em silêncio
