Quatro.

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Acordei no outro dia, mas cedo que o normal. Coloquei uma roupa e arrumei minha mala. Tranquei a casa inteira e fui embora. Cheguei à casa da Márcia, peguei a chave que ela tinha me dado. E abri o portão. Entrei na casa e estava um completo silêncio me dirigi aos quartos do fundo. Coloquei minha mala. Fui preparar um café. Tinha uma pequena lista do que podia e do que não podia fazer, para o dia inteiro.

- Bom dia - Angie falou - Pensei que você tinha desistido.

- Bom dia - falei - O café está na mesa - afirmei.

Ela assentiu. E saiu da cozinha. Minutos depois apareceu.

- Não gosto de tomar café sozinha - resmungou.

Sorri - Então eu te faço companhia - afirmei.

Ouvimos um bebê chorar - Acho que Hugo não vai deixar.

Dei uma risada. Subi para o quarto. Hugo chorava. Peguei-o no colo.

- Você está com fome? - perguntei - Você deve estar com fome?

Desci as escadas. Fui para a cozinha. Coloquei o mesmo em uma cadeirinha e peguei sua mamadeira. E dei para ele.

- Menino que gosta de comer - Angie apareceu - Tem um monte de coisa para fazer - falou

- O que você vai fazer? - perguntei. Peguei Hugo no colo e dei leves tapinhas em suas costas para que ele arrota-se.

- Te ajudar - afirmou

Eu a olhei - Sério - dei uma pausa - não precisa.

Coloquei-o de volta na cadeirinha, limpei sua boquinha. E lhe dei um brinquedinho, para que ele brinca-se. Continuei a fazer o que eu estava fazendo.

- Sabe - Angie falou - Preciso de um conselho.

- Se eu me souber te falo - afirmei

Ela deu risada - Eu queria fugir sabe - eu a olhei. Fiz pedi que ela continuasse - Com meus amigos e - ela suspirou - o menino que sou apaixonada.

- Clama - falei - Tudo se resolve.

- Mas demora - resmungou

Eu a olhei - Talvez seja para você aprender.

Ela revirou os olhos - Não vou fazer burrada - avisou.

Fiquei em silêncio. E Hugo jogou o brinquedinho no chão. Peguei o mesmo, e o coloquei de volta. E ele jogou de novo.

- Certo - falei - Vamos subir.

Cantei uma música de ninar. E logo, Hugo dormiu. Sai do quarto e dei de cara com Angie.

- Estou no tédio - avisou - E vou te fazer perguntas?

Desci as escadas - Porque perguntas?

Ela riu - Para eu saber sobre você - afirmou - Você namora?

Eu a olhei. E eu vi que não teria fuga - Não - respondi

Ela bateu palmas - Então nós vamos nós divertirmos bastantes - deu um sorriso travesso - Você gosta de festas?

Ela continuou com as perguntas até a hora do almoço. Que foi quando ela começou a me ajudar.

Depois de um dia longo. Fui para meu quarto tomar um belo banho. Coloquei uma roupa de dormir. E me aconcheguei na cama.

- Oi - Angie disse. Entrando no meu quarto - Preciso da sua ajuda - resmungou

Suspirei - O que você precisa? - perguntei. Levantando-me da cama.

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