Treze.

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Último dia de viagem.

- Vamos Angie – a apresso – Estamos atrasadas.

- Calma Mar – ela pede. E sai com as malas do quarto – Eu estava me arrumando.

- Tá – falo. 

E caminhamos para o carro. Ajudo Angie a colocar suas malas no carro.

- Crianças – Márcia chama, mas eu não me viro. Ela esta falando com ele e não comigo. – Crianças – ela repete.

Enrico coloca suas mãos em minha cintura e me vira. Olho brava para ele que sorri.

- Sem briga – ela pede. – E eu vou dar um comunicado – Angie resmunga – Eu e seu pai não vamos voltar com você – afirmou. – Vamos pegar a estrada daqui.

- Tudo bem – Angie fala – E quando você volta?

Ela sorri – Ansiosa – Angie sorri – Volto em uma semana – ela pisca para mim – E quero que vocês obedeçam a Marjorie - Enrico me puxa e me abraça de lado – E que a ajude no que ela precisar – ela fala sorrindo. – E não quero guerra – olhou para todos nós – E o principal – ela olha para Enrico e depois para mim - cuidem do Hugo.

Sorrio – Pode deixar – afirmo.

Ela levanta um dedo – Quero juízo nessas cabeças – resmunga.

Ela me entrega Hugo. E eu o colo na cadeirinha. Dou um beijo em sua testa. Ela entra em casa, para pegar uma coisa.

- Meu carro – aponta para si – Minhas regras – avisa – Casal de bombinhos - olha para Angie e Gabriel – vão atrás – ele me olha – E você vai à frente comigo.

Reviro os olhos – Sim – falo – papai. – resmungo.

Márcia volta com lanche para nós comermos na estrada. Ela deu um beijo na testa de cada um. E me abraçou.

- Esteja preparada – me olhou – quando eu voltar – eu a encarei – você sabe – ela sorriu triste – Você esta livre para curtir a última semana de férias.

Fechei meus olhos – Eu sei – resmunguei baixinho.

Ela sorriu – Cuida deles para mim – pediu – E divirta-se.

- Vamos – Enrico me chama – Marjorie.

Dou um sorriso e caminho em direção ao carro, entro no mesmo.

- O que ela falou para você? – Enrico pergunta.

Eu sorrio – Para cuidar de você – minto – Porque você é pior que o Hugo.

- Isso – ele incentiva – Provoca.

Dou de ombros. E ligo o som de seu carro. E se aconchego no banco do carro.

- Sem dormir – Enrico disse entre os dentes. Fecho meus olhos.

- Mar – Angie me cutuca.

Eu resmungo.

- Você vai ir à minha festa? – ela pergunta. Eu a encaro.

- Que festa? – pergunto.

Ela suspira – A minha de dezoito anos – responde – mês que vem.

- Eu não sei – afirmo.

- Você tem que ir – afirma – Você ainda vai estar na minha casa.

Sou um sorriso. E quero dizer para ela que não, não vou estar na sua casa. Mas eu não tenho coragem de dizer. Coragem Marjorie!

- Tudo bem? – Gabriel pergunta.

Sorrio fraco – Sim – respondo – Só estou pensando.

- Eu sei que está – afirma.

Somente sua.Onde histórias criam vida. Descubra agora