Quinze.

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Estava fazendo um trabalho complicado, então acordei cedo, e como de costume Marjorie não estava nela. Ouço uma batida na porta.

- Entra – peço. – Oi mãe – falo surpreso.

Ela sorri – Café – ela fala.

- Já to indo.

Ela fecha a porta. E eu me espreguiço. Encontro com Angie descendo as escadas.

- Oi – ela boceja – Queria o seu café – resmunga.

Sorrio – Pelo menos é o da Mar – ela assente.

Minha mãe não é muito boa na cozinha. E bom, sempre fugimos de suas comidas.

Pego uma xícara de café e me sento-me à mesa. Angie faz o mesmo.

- Mãe – ela a chama – Chama a Mar para tomar café com a gente – Angie pede.

- Não – ela fala.

- Mas mãe – Angie resmunga – Ela sempre toma o café com a gente.

- Ela não pode – ela diz.

- Mãe – ela me olha – cadê a Mar? – pergunto – Está com o Hugo – ela nega – No quarto – ela nega.

- Esta na casa dela – minha mãe fala.

- Co-Como? – pergunto.

- Ela foi embora – explica. 

- Como assim? – Angie pergunta – Ela não disse nada – afirmou – E nem se despediu da gente.

Minha mãe sorriu – Ela se despediu de vocês – afirmou.

- Você a demitiu? – pergunto. – Ela precisava do dinheiro. – resmungo.

- Não – responde. E me olha – E ela não precisa do dinheiro.

Eu suspiro – Se você quiser explicar – dou uma pausa - pode – resmungo.

Minha mãe suspira – Era um trabalho da faculdade – ela nós olha – E ela tinha que cuidar de pessoas por um mês – ela sorri – E eu a trouxe aqui para casa.

Angie para atormentada. – Você quer dizer que ela mentiu?

- Não – respondeu – Tudo o que ela falou para você é verdade – explicou – menos a parte do dinheiro.

- Então ela nos usou? – Angie pergunta.

Minha mãe nega – Quem usou vocês fui eu. – responde – Querem saber mais alguma coisa?

- Onde ela estuda? – pergunto de repente. 

Minha mãe me olha sorrindo. E sim, eu ia atrás dela. 

- Não vou responder – afirma – Mas tem pessoas próximas a vocês que sabem – ela deixa escapar.

Ela se levanta. E volta para a cozinha.

- Mãe, volta aqui – Angie resmunga – Quem é o boboca que sabe?

- Eu também quero saber – afirmo.

- Posso fazer uma pergunta? – minha mãe aparece na cozinha de novo – Porque tanta preocupação?

Eu sorrio – Ela á nossa amiga – respondo.

- E minha titia – Angie deixa escapar – quer dizer, amiga.

- Titia? – pergunta arqueando uma sobrancelha – Enrico?

- Eu não sei de nada.

Fecho a cara para a Angie, ela sorri e sussurra um desculpa.

- Eu apoio – minha mãe fala – Gosto dela – afirma – olha o que ela fez com vocês – ela esta nos olhando sorridente. – A nova babá vem amanhã.

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