Vinte e seis.

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Angie.
- Gabriel - o chamei - levanta.
Ele sorri - Só mais cinco minutinhos amor - pediu, e se virou para o outro lado.
- Gabriel - resmunguei - eu te fiz um café da manhã e vai esfriar.
Ele sorriu de lado, e relutantemente se sentou na casa.
- Vamos ver se você tá preparada para casar - brincou.
Eu fechei a cara - Agora não vou te dar o café - afirmei.
Ele deu de ombros - Não quero café - afirmou, e me puxou me fazendo cair na cama.
- Não perguntei o que você quer - olhei seus olhos.
- Eu quero você - ele sussurrou em meu ouvido.
Fechei meus olhos, ele distribuiu beijos molhados pelo meu pescoço.
- Você precisa escovar os dentes - resmunguei, sorrindo.
- Só depois que eu tomar café.
Eu sorri, e me sentei na cama - Olha ficou bonitinha.
Eu tinha preparado uma bandeja cheia de coisas, para ele comer.
- Não aguento tudo - ele falou sorrindo.
- Mas você pode provar um pouquinho de tudo - afirmei.
Ele deu um beijo em minha bochecha - tenho uma ideia melhor - eu sorri - você vai comer comigo.
Mordi meu lábio - Ótima ideia.
Depois que tomamos nosso café da manhã reforçado, eu apoiei minha cabeça no peito de Gabriel e fiquei mexendo no meu celular.
- Tá ansiosa? - pergunto.
- Demais - respondi - Dá para acreditar que amanhã eu vou fazer dezoito anos.
Ele sorriu - Minha menininha tá crescendo.
Eu bufo - Desde quando sou sua? - perguntei, brincando.
Ele começou a fazer carinhos em meus cabelos - Desde que quando começamos a namorar.
Eu sorri - Não teve pedido - resmunguei.
- Tenho que ir para a faculdade - afirmou, e se levantou da cama - alias te vou te dar seu presente hoje.
Eu o olhei, ele sorriu.
- Quero só ver - provoquei.
Ele entrou no banheiro, e ficou lá por longos minutos. Ele saiu e beijou minha testa carinhosamente.
- Vai ser inesquecível - sussurrou e me deu um selinho demorado.
E ele foi para a aula e eu fui para o banheiro me arrumar, hoje o dia seria longo.

Arrumei-me toda e fui resolver os últimos detalhes da minha festa.
- Bom dia, mãe - dei um beijo em sua bochecha - Você não vai trabalhar? - perguntei.
- Só tenho aula mais tarde - respondeu - E porque a senhorita quer saber? - me sentei na cadeira.
- Nada - respondi - e você nunca ta em casa - expliquei
- E para a sua sorte já estou indo - afirmou - Se cuida em - ela me olhou fazendo cara de brava.
- Sim senhora - dei risada.
Acompanhei-a até a porta de casa, e fiquei olhando seu carro sumir de vista. Quando eu vejo o carro de Enrico virar a esquina.
- Amiga - falei e a abracei - onde vocês estavam? - perguntei.
Ela sorriu - Vivendo uma loucura.
Enrico deu risada - Ela é medrosa.
- Fica quieto - Marjorie resmungou - E a senhora, o que esta fazendo?
- Nada.
- E a festa? - Enrico se intrometeu - Tá pronto? - perguntou
- Últimos detalhes - respondi - mas a festa vai ser longa.
Marjorie deu risada, dei um tapa em seu braço.
- Vamos entrar - Enrico pediu - ou vamos conversar aqui na rua? - pergunto.
- Entrar - Majorei disse animada - quero ver o Hugo.
- É só falar em Hugo que ela esquece a gente. - resmunguei
Enrico sorriu - Imagina, quando for o nosso filho.
Ele a abraçou por trás e deu um beijo em seu pescoço. E eu encarei os dois confusa.
- Não é nada o que você está pensando - Marjorie se pronunciou.
- Mas podia - Enrico resmungou.
- Não complica a situação - pediu - Ou ela vai achar que eu to grávida.
Ele deu risada - Eu não me importo - deu de ombros.
Eles entrarão em casa, e Marjorie correu para o quarto do Hugo.
- Preciso falar com você - Enrico pediu - E é tipo segredo.
Revirei os olhos.
- Quero fazer uma surpresa para a Mar - ele falou baixo, e eu sorri - Mas não sei como.
Eu sorri e contei para ele uma ideia que ela tinha-me contato, e que ela amou.
- Certeza? - ele perguntou desconfiado.
- Absoluta - respondi - Alias foi ela mesma que me disse.
Ele sorri - Obrigada.
Ouvi Marjorie descer as escadas.
- Tenho coisas para resolver - afirmei - fique a vontade - pisquei para a Mar, ela ficou vermelha.
- Pode deixar - Enrico gritou, e deu um sorriso malicioso para a mesma.
Deixei os dois na sala subi para meu quarto, e peguei a minha bolsa e fui para o shopping. Fui à loja e peguei o meu vestido, e dei uma andada no shopping e comprei mais algumas coisinhas.

Cheguei a casa e todos estavam lá.
- Oi gente - falei, e me sentei ao lado do Gabriel. - Cadê a mamãe? - perguntei.
- Ainda não chegou - Antonella respondeu, ela que estava ao lado do Guilherme, seu namorado.
- Ótimo - dei um sorriso travesso - Tenho um presente para vocês - olhei para a Marjorie e Enrico, eles me olharam.
- Que presente? - Enrico perguntou.
Entreguei a embalagem para a Marjorie.
- To com medo - ela resmungou, e abriu a embalagem devagar.
Ela olhou o presente assustada, e tirou dois sapatinhos de bebê de dentro da embalagem. Enrico sorriu igual a um bobo.
- É o primeiro presente do seu filho - afirmei - e o sapatinho é unissex.
- Mas eu não estou grávida - Mar afirmou - Falei para você ficar de boca fechada - ela resmungou.
- Obrigado - Enrico falou - Vai dizer que você não gostou? - perguntou para a Mar, que sorriu.
Ele a puxou e a abraçou.
- Gente - Antonella, estalou os dedos chamando a atenção - você está grávida?
Mar revirou os olhos - Não - respondeu - É que a Angie tem um parafuso a menos.
Gabriel deu risada.
- Olha a confusão - Guilherme zombou.
- Fica quieto - Marjorie pediu - Vamos mudar de assuntos - sugeriu.
- Gosto do assunto de você ser mamãe - provoquei.
Ele fez cara feia, mas sorriu.
Nós depois de muito provocar o casal, começamos a conversar assuntos aleatórios, e que começou a dar um estresse.
- Eu acho que eu quero ter uma noite só com as meninas - resmunguei
- Em uma balada? - Marjorie me encarou sorrindo, e se arrumou na cadeira.
- Eu to começando a gostar da ideia - Antonella falou.
- Só nos três imagina amiga - Mar falou e olhou para Antonella que deu um sorriso travesso.
- Sossego - Enrico a puxou de volta - E nada disso - resmungou.
- Amor - ela choramingou.
- Deixo você ir com uma condição - os meninos o encararam - Só se nos três formos juntos.
- Você não ouviu? - eu o olhei - noite das meninas - resmunguei.
Ele deu risada.
- Isso nenhuma vai - Guilherme se pronunciou - se a gente.
- Concordo - Gabriel afirmou.
Meus planos estão indo por água abaixo, por cauda desses ciumentos, que eu amo.

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