Vinte e cinco.

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- Aonde nos vamos? - perguntei.
Ele sorriu - Vamos viver uma loucura.
- O qu-que? - perguntei.
Ele sorriu - Calma - me olhou de canto de olho - você vai gostar.
- Vai me fazer do próprio veneno - resmunguei.
Ele colocou umas de suas mãos em minha coxa, e a apertou.
- Se você diz quem sou eu para discordar.
Revirei os olhos.
O resto do caminho foi conversando sobre assuntos aleatórios, que me distraíram. Chegamos a um lugar descampado, que tinha matos e até um laginho.
- Estou com medo - falei, e me agarrei em Enrico.
Ele deu uma gargalhada.
- Não tem graça - dei uma tapa em seu braço.
- Você é forte - ele me olha - agora nos vamos passar a noite aqui - avisou.
Neguei com a cabeça - Aqui do medo.
- Você é medrosa - me desafiou - fora que eu vou ficar aqui com você.
Fechei meus olhos - Certo.
Ele tirou sua roupa, ficando apenas de cueca. Ele se aproximou de mim, ele beijou o meu pescoço. E começou a tirar o meu vestido.
- Porque tirar a roupa? - perguntei.
Ele sorriu - Vamos mergulhar no lago.
- Mais ta gelada - resmungo.
Ele da de ombros.
- Fora que não trouxe roupa - afirmo.
Ele se aproxima de mim, e da um sorriso safado - Lembra-se do nosso joguinho - ele sussurra perto da minha orelha, me causando arrepios - você esqueceu suas roupas lá - ele beija meu pescoço - eu tive que guarda-las.
Eu o fuzilo com o olhar - Porque não me devolveu antes?
- Sei lá - sorriu - mas ta cheirosinha.
- Você é um safado.
Ele sorri, e me puxa colando nossos corpos. Ele segura minha mão e caminhamos até o lago, ele me puxa junto com ele.
- Sabia que isso é invasão - eu o encaro.
- Sabia que você é mão leve - ele retruca.
Eu bufo - Não vamos começar - peço.
Ele me puxa para si e me beija.

Voltamos para o carro, e ele me entrega as minhas roupas. Eu entro no carro e me troco.
- Pode entrar - aviso. - Agora podemos ir embora.
- Vamos passar a noite aqui.
Ele me puxa para seu colo, e passa a mãos pelas minhas coxas.
- Temos aulas - aviso. Ele beija meu pescoço, e depois o chupa.
- Enrico - o repreendo.
- Quietinha - ele pede.
Ele me pressiona contra o volante e me beija. Ele leva sua mão até minha blusa e a tira, e aperta meus seios por cima do sutiã, me fazendo soltar um gemido.
- Sabia que temos que nos prevenir - aviso.
Ele me olha - Não precisa - avisa, e beija meu pescoço.
- Enrico não usou camisinha e eu não tomos remédios.
Ele sorri - Eu sei disso - ela passa as mãos em meus cabelos.
- E se eu engravidar? - pergunto, ele me encara.
Ele sorri - Eu vou ser o cara mais feliz do mundo.
- O que você quer dizer com isso? - eu pergunto.
Ele beija a ponta do meu nariz.
- Você entendeu.
Fecho meus olhos - Não, entendi - provoco.
Ele me puxa mais para si - Eu ia ter um filho o que seria o melhor presente que eu ganharia e fora - ele passa os dedos pelas minhas costas - eu me casaria com você.
Nós nos encaramos, em silêncio.
Eu me aconchego em seus braços.
- Quero te fazer um pedido - Enrico diz - Quer ser minha acompanhante?
- Acompanhante? - pergunto curiosa.
Ele sorri - Na festa da Angie.
Dou um sorriso travesso - Isso esta parecendo aqueles filmes que tem bailes e coisas e tal e você um adolescente.
Ele sorriu - Sim ou não?
- Tenho que pensar - eu brinco, e mordo seu pescoço.
Ele da risada.
- Eu vou com você - afirmo.
- Somos dois adolescentes - ele brinca.

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