Doze dias depois.
Sabe quando parece que vocês viveu tudo de novo, aquela velha sensação de "eu já vivi isso", '''eu já passei por isso'', "eu já vi isso". Pois bem foi essa a sensação quando, Márcia me chamou para cuidar de Hugo.
Os dias passavam rápido de mais, e eu curtia cada momento, como se fosse único. E eu continuei a receber as flores, uma de cada cor e tipo. E Enrico ficava enciumado, mas o que eu podia fazer eu não sabia quem me mandou muito menos mandar parar. No último dia que eu fiquei em sua casa, chegou mais uma um buque de rosas vermelhas, e nele tinha um cartão.
"Eu te amo."
E logo deduzi quem era Enrico.
- Olha seu palhaço – dei um tapa em seu braço – você me enganou.
Ele riu – Eu sei disso – afirmou – E sabe o que foi melhor?
- Não.
- O seu sorriso, quando você recebia as flores.
Eu fiz cara de brava e o enchi de beijinhos.
- Eu amei seu idiota.
Ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos.
- Eu quero que você venha morar comigo – pediu.
- Não posso – afirmei – fora que meu pai não deixa.
- Sabe que eu ainda não conheci seus pais.
- E quando conhecer é melhor se preparar – avisei – eles são indomáveis.
- Iguais a você.
Fiz um careta – Cala a boca.
- Vem calar – pediu me olhando nossos olhos.
- Infantil – resmunguei.
Ele passou o nariz em meu pescoço, e depois chupou de leve.
- Vou ir falar com o seu pai amanhã, e é bom que você arrume suas malas – avisou – só saio da sua casa com você.
- Mandão – resmunguei.
- Seu mandão – roçou seus lábios no meu.
Passei meus braços entorno do seu pescoço.
- Quero beijo.
Ele riu – Só te dou beijo – ele deu uma pausa – se você vir morar comigo.
- Chantagista.
- Sim ou não? – perguntou.
- Já to aqui mesmo – dei de ombros – o que custa não é mesmo.
Ele sorriu – Isso é um sim?
- Eu já disse que você fala de mais?
Mordi seu lábio inferior e o chupei, para provoca-lo. E inicie um beijo calmo, que Enrico logo tratou de mudar, para algo mais malicioso.
Fomos atrapalhados pela campainha que tocou avisando, família toda reunida. Enrico foi abrir a porta e eu o segui.
- Chegamos – Gabriel gritou – Aposto que estão morrendo de saudades.
- Pode acreditar, não estamos – Enrico brincou.
- Contem novidades – Angie pediu – Porque to cansada de ouvir o Gabriel.
- Ta tudo na mesma – afirmei – Sem novidades.
- Eles estão escondendo o jogo – Marica falou – Porque eu sei que tem alguma coisa, aí.
- Tem – afirmei – bolo quer?
Enrico caiu na gargalhada. E eu levei um tapa de Angie.
- Idiota.
- Quantas flores – Gabriel resmungou – Alguém ficou pobre.
- É de um admirador secreto – pisquei para ele, e sorri para Enrico.
Nosso ficamos conversando, Angie contou tudo da viagem. Fora que ela vai se casar, foi á condição do papai dela. E eles iriam se casar no final do ano. Também contaram que eles se acertaram tudo por lá. Foi quando Antonella chegou, e a conversa varou á tarde, até de noitinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Somente sua.
RomanceO valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você t...