Nove.

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Enrico levou minhas malas até o quarto em que ficaríamos. E as colocou no chão. Esse quarto tinha vista para o mar. Eu fiquei observando o mar. Enquanto ele fazia o trabalho pesado.

- Uma ajudinha seria boa – resmungou.

Caminhei de volta para o quarto – O que você precisa?

Ele revirou os olhos – Temos que arrumar – ele olhou em volta – E depois descansar.

Peguei minhas roupas e as coloquei no guarda roupa. Enrico me encarava.

- O que foi? – perguntei.

Ele sorriu – Nada – respondeu.

- Mentiroso – Abaixei e peguei mais algumas roupas dele e pus no guarda roupa.

- Você já ouviu falar que olhar não arranca pedaço – Ele tirou a camisa e jogou na cama. Foi minha vez de olhar seu corpo. E que corpo, ele tinha.

Balancei a cabeça. Negando todos os tipos de pensamento. Principalmente os da noite passada. Ele da um sorriso travesso.

Ele passa as mãos em meus lábios e no cantinho da minha boca – Não precisa babar – sussurra.

Fecho os olhos de raiva – Não estou babando – afirmo.

Me celular toca.

- Alô – falo – Quem é? – pergunto.

- Oi – fala – Já se esqueceu de mim – tento lembrar-se de sua voz – sou eu o Victor.

Sorrio – Oi Victor – falo.

Enrico faz cara de bravo. E se aproxima mais de mim.

- Tudo bem? – pergunta. 

- Estou ótima – respondo. – E você?

Enrico meu puxa e me pressionou contra o guarda roupa. Tentei me soltar, mas ele colocou suas duas mãos em minha cintura. Fazendo-me ficar paradinha onde eu estava.

- Estou bem – respondeu – E eu queria te fazer um convite – afirmou.

Sorri – Pode fazer – afirmei. Já que ele demorou a responder.

Ele suspirou – Você está livre está noite? – perguntou.

- Hoje? – perguntei – Não dá – respondi.

Enrico beijou meu pescoço. Fechei meus olhos. E o mordeu de leve. Fazendo-me esquecer de totalmente que estava ao telefone. Mordi meu lábio inferior. 

- Por quê? Tem algum compromisso?

Suspirei – Eu estou... – Enrico desceu os beijos para meu colo e intercalou com algumas chupas. Eu estava ficando excitada. E eu não conseguia raciocinar direito.

- Você esta... ? – perguntou.

- Viajando – respondi – Estou viajando – repeti sem nenhuma necessidade aparente.

- Então quando você voltar á gente se fala – falou – E curte bem a viagem – pediu – Se cuida.

- Vou me cuidar – afirmei. – Tchau.

Desliguei o telefone.

Enrico continuou sua trilha de beijos. Ele levantou minha camisa. Bati em sua mão.

- O que você está fazendo? – perguntei. E olhei em seus olhos.

Seu olhar era brincalhão – Cuidando de você.

Revirei os olhos – Não preciso de babá – afirmei. E tentei me soltar de seus braços. Porém foi em vão.

- Desisti – pediu – Por favor.

Somente sua.Onde histórias criam vida. Descubra agora