Enrico levou minhas malas até o quarto em que ficaríamos. E as colocou no chão. Esse quarto tinha vista para o mar. Eu fiquei observando o mar. Enquanto ele fazia o trabalho pesado.
- Uma ajudinha seria boa – resmungou.
Caminhei de volta para o quarto – O que você precisa?
Ele revirou os olhos – Temos que arrumar – ele olhou em volta – E depois descansar.
Peguei minhas roupas e as coloquei no guarda roupa. Enrico me encarava.
- O que foi? – perguntei.
Ele sorriu – Nada – respondeu.
- Mentiroso – Abaixei e peguei mais algumas roupas dele e pus no guarda roupa.
- Você já ouviu falar que olhar não arranca pedaço – Ele tirou a camisa e jogou na cama. Foi minha vez de olhar seu corpo. E que corpo, ele tinha.
Balancei a cabeça. Negando todos os tipos de pensamento. Principalmente os da noite passada. Ele da um sorriso travesso.
Ele passa as mãos em meus lábios e no cantinho da minha boca – Não precisa babar – sussurra.
Fecho os olhos de raiva – Não estou babando – afirmo.
Me celular toca.
- Alô – falo – Quem é? – pergunto.
- Oi – fala – Já se esqueceu de mim – tento lembrar-se de sua voz – sou eu o Victor.
Sorrio – Oi Victor – falo.
Enrico faz cara de bravo. E se aproxima mais de mim.
- Tudo bem? – pergunta.
- Estou ótima – respondo. – E você?
Enrico meu puxa e me pressionou contra o guarda roupa. Tentei me soltar, mas ele colocou suas duas mãos em minha cintura. Fazendo-me ficar paradinha onde eu estava.
- Estou bem – respondeu – E eu queria te fazer um convite – afirmou.
Sorri – Pode fazer – afirmei. Já que ele demorou a responder.
Ele suspirou – Você está livre está noite? – perguntou.
- Hoje? – perguntei – Não dá – respondi.
Enrico beijou meu pescoço. Fechei meus olhos. E o mordeu de leve. Fazendo-me esquecer de totalmente que estava ao telefone. Mordi meu lábio inferior.
- Por quê? Tem algum compromisso?
Suspirei – Eu estou... – Enrico desceu os beijos para meu colo e intercalou com algumas chupas. Eu estava ficando excitada. E eu não conseguia raciocinar direito.
- Você esta... ? – perguntou.
- Viajando – respondi – Estou viajando – repeti sem nenhuma necessidade aparente.
- Então quando você voltar á gente se fala – falou – E curte bem a viagem – pediu – Se cuida.
- Vou me cuidar – afirmei. – Tchau.
Desliguei o telefone.
Enrico continuou sua trilha de beijos. Ele levantou minha camisa. Bati em sua mão.
- O que você está fazendo? – perguntei. E olhei em seus olhos.
Seu olhar era brincalhão – Cuidando de você.
Revirei os olhos – Não preciso de babá – afirmei. E tentei me soltar de seus braços. Porém foi em vão.
- Desisti – pediu – Por favor.
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Somente sua.
RomanceO valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você t...