Dez.

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No outro dia.

Quando chegamos a casa. Fui direto para um banho. E resolvi ligar para Antonella.

- Alô – falou.

- Oi sumida – brinquei – Ainda se lembra de mim?

Ela deu uma risada – Fala baby – sorri – Sabe eu acho que eu me esqueci de você – respondeu brincando.

- Sou eu a Marjorie – brinquei – Sua amiga da faculdade.

- A sim – falou – Agora eu me lembrei – deu uma pausa – Como você está? – perguntou

- Eu to bem e você? – respondi - E como está sendo as férias sem mim? – perguntei convencida.

- Não sei o que faria sem você nas minhas férias – afirmou – Estão um saco – brincou

- É mentira dela – Guilherme, seu namorado falou – Ela nem se lembra de você.

Dei risada – Cala a boca Guilherme – pedi – E é percebível que ela me esqueceu – fiz voz triste.

Ela deu risada – Acho que ela tá meio estranha – Antonella falou para Guilherme.

- Não to estranha – afirmei – Só estou brincando.

- Você não é de brincar – Antonella falou – E agora você está brincando – afirmou – O que eles fizeram com você? – perguntou – Quero minha amiga de volta – resmungou.

Angie abriu a porta do quarto. E se sentou na cama. Encarando-me.

- Tenho que desligar – afirmei – Quando você volta? – perguntei.

- Você está estranha – afirmou – E semana que vem – respondeu.

- Ótimo – falei – Tchau.

- Tchau, baby.

Dei risada e desliguei o telefone.

- Quem era? – Angie perguntou.

Sorri – Curiosa – falei. – É minha amiga.

Ele me encarou – E eu também sou sua amiga – resmungou.

- Vocês duas são minhas amigas – afirmei.

Ela sorriu – O que vamos fazer? – perguntou.

Eu a olhei – Vou terminar de arrumar as coisas – afirmei – E você vai buscar o Gabriel.

- Você tem que ir comigo – pediu.

- Não posso – abaixei e peguei meu celular – Tenho coisas para fazer.

Ela bufou – Então quando a gente voltar á gente se resolve.

Ela saiu.

Resolvi arrumar o quarto. Que estava uma zona – a parte de Enrico. Fui ver Hugo, que estava no quarto ao lado.

- Oi – passei as mãos em seu rosto. Ele segurou meus dedos.

Dei beijos em sua barriga e ele deu uma risada gostosa de ouvir – Você gosta? Parece que gosta – Enchi-o de beijinhos. E ele não parava de rir.

- Eu também quero – Enrico disse entrando no quarto. Dando-me um belo susto.

Dei de ombros – Problema é seu.

Ele riu – Faz aquilo de novo – pediu – Para eu tirar um foto.

Porque ele queria tirar foto? Mas eu obedeci. Seria bom eu ter uma lembrança dele quando eu for embora. Enrico tirou um foto.

- Ele é fotogênico – afirmou – Você não.

- Qual é o seu problema?

Ele riu – Não consigo deixar você em paz – afirmou – Até parece um imã – fez cara de pensativo – Que eu não consigo controlar.

E pior é que é verdade. Quando estamos juntos. Não conseguimos nos separar. Tínhamos que ficar juntos. Nem que fosse em silêncio. Isso está estranho.

Revirei os olhos – Então se controle – pedi – e me deixe ver a foto – peguei o celular de sua mão. Sem permissão.

- Invasão de privacidade – resmungou.

Neguei com a cabeça – Não – falei – Tem uma coisa minha aqui.

- Tá legal – afirmou – Já viu – tirou o celular da minha mão – Qualquer coisa to na sala – avisou.

- Porque precisaria de você?

Ele me deu um sorriso travesso – Você vai precisar.

Fingi que não ouvi e voltei a brincar com Hugo. Ele coçou os olhinhos. Peguei-o em meu colo. E cantei uma canção de ninar baixinho. Ele dormiu. Coloquei-o na cama. E fiquei ali o observando.

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