Epílogo.

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Um mês depois.
Sempre gostei de desafios, e loucuras. Que a maioria das pessoas jamais fariam, ou ao menos desistiriam, mas eu não. Se eu comecei eu ia até o final. Pode parecer loucura, mas foi em uma dessas loucuras, que eu encontrei o amor da minha vida.
Talvez a vida quisesse me dar uma lição, ou apenas me dar um toque. Para eu criar o meu juízo. Mas foi nessa loucura, que eu perdi tudo o que restava. Quando eu aceitei não sabia o que viria pela frente, e o que veio eu nunca imaginaria ganhar. Uma família.
- Enrico – resmungo – Preciso de ajuda.
Ouço passo e logo ele aparece na porta do seu quarto.
- Fala – pediu.
- Eu queria jogar – ele me encara confuso – aquele nosso jogo.
Ele sorri maliciosamente, mas não diz nada.
- Amor – resmungo.
Ele se aproxima da cama e se senta, e me puxa para seu colo.
- É errado fazer isso antes do casamento – brinca – fora que seu pai esta de olho em mim.
- Culpa sua – resmungo – E eu quero jogar – faço bico.
Ele me da um selinho demorado.
- Só vou pegar os dados – avisa e vai em direção aos guarda-roupas.
Ele volta com os dados em mãos, os jogando para o alto. Dou um suspiro. Ele se senta na cama e me puxa para seu colo. Eu beijo seu pescoço, a pontinha do seu nariz, dou um beijo em sua bochecha.
- Preciso te contar uma coisa – sussurro em seu ouvido, e mordo o lóbulo de sua orelha.
Ele respira fundo. – É muito importante?
- Sim – respondo – E vamos comemorar jogando.
Ele me encara confuso.
Seguro seu rosto com as minhas duas mãos – Eu estou grávida.
Ele fica em silêncio, e bom eu penso que era melhor ter guardado essa noticia mais um pouco.
- Grávida? – pergunta, e sorri – E você só me conta agora?
- Eu quis te fazer surpresa – admito – Estou de um mês.
Ele passa a mão em minha barriga e da um beijo na mesma. Ele olha nos olhos, e sorri.
- Namora comigo?
E como resposta, eu o beijo.

FIM.

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