Capítulo 3

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Danilo

Termino de fazer o supino com muito custo. Sinto meus olhos arderem por conta do suor que cai em meu rosto e meus braços doem pelo cansaço. Meu personal me ajuda a colocar os pesos no lugar.

- Por hoje é só, cara.

- Valeu, Mike. Até amanhã. - trocamos um aperto de mão.

Pego as minhas coisas e me dirijo para a saída da academia.

Desde que entrei para o time, essa tem sido minha rotina. Academia, casa e universidade. Academia, casa e universidade. Claro, as vezes vou a alguma festa ou saio com meus amigos, mas normalmente eu sempre estou treinando ou estudando.

Paro em frente ao meu carro quando escuto meu celular tocar.

- Alô.

- Oi, cara. Você vai vir na festa hoje? - escuto a voz de Trevor, meu amigo e companheiro de time.

- Que festa?

- Vai ser em uma fraternidade daqui, em homenagem aos calouros. É como uma boas vindas a eles. - não sou um cara muito festeiro, então considero não ir.

- Sei lá, Trevor. Estou meio cansado. - afinal acabei de sair da academia.

- Vem, Dan, para de ser estraga prazeres. - odeio esse apelido e ele sabe disso, fala só para me provocar. Qual é a dificuldade que as pessoas têm em me chamar de Danilo? Americano não pode ver nome estrangeiro, porque eles não conseguem pronunciar, então inventam apelidos idiotas. - Você vai se divertir. Lembra da última festa que conseguiu pegar a Scarlet Burton? Quem sabe nessa você não tem sorte nessa também. - nem me lembro dessa festa.

- Não estou com cabeça pra isso hoje. Além disso, temos treino amanhã cedo.

- Cara, nós podemos ficar só um pouco e depois saímos. Que graça tem estar em uma universidade e não ir a festas? - me canso da insistência dele.

- Tá bom, vamos então. Só vou passar em casa e tomar um banho. Quer carona?

- Precisa não, vou com o Logan. - faço um careta.

Logan Schneider. Detesto esse cara com todas as minhas forças e sei que é recíproco. Ele é um babaca playboy que se acha melhor que todos, mas não passa de um imbecil.

- Ele vai? - pergunto, mas já sei a resposta.

- Eu sei que vocês se odeiam, mas ele é um cara maneiro quando você o conhece.

- Prefiro manter distância. - não tenho a intenção de conhecer esse canalha. - Falou, Trevor, tenho que ir.

- Falou, cara. - desligo a chamada.

Desço as escadas e vou até a cozinha, onde minha mãe e meu pai estão

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Desço as escadas e vou até a cozinha, onde minha mãe e meu pai estão. Quando os vejo juntos é difícil associar que não somos uma família comum e sim que pertencemos a máfia.

Nos Braços do Jogador - Série Irmãos Manginello (Livro 5) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora