Capítulo 22

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Danilo

- Você quer comer algo? - pergunto.

Maya anda pelo meu quarto, observando cada canto. Seu olhar para na direção onde ficam meus porta-retratos. Há algumas fotos minhas de quando eu era pequeno e outras mais recentes.

- Estou sem fome. Eu jantei com Mike. - tento afastar o ciúme que sinto toda vez que ela fala o nome dele, mas é uma tarefa quase impossível.

Após quase implorar para Maya ficar comigo essa noite, eu trouxe-a para minha casa, pois estou sozinho. Meus pais viajaram para uma cidade próxima junto de Leonardo e Marina. Eles foram para algum evento importante da organização e só retornarão depois de amanhã. Minha mãe ficou chateada quando soube que a viagem coincidiu com o dia do meu jogo. Então, prometi que ia mandar mensagem avisando se eu ganhasse.

- Tem certeza que seus pais não se importarão que eu durma aqui?

- Pode ficar tranquila, Maya, eles não se importarão.

Na verdade, nem eu tenho certeza disso. Mas também eles não tem direito de reclamar, já que tecnicamente não estou noivo e só estarei daqui a alguns meses.

Maya continua vasculhando o ambiente até parar em frente a minha janela. É possível ver a piscina e o jardim daqui de cima.

Observo seu corpo virado de costas para mim, apoiado no batente. Ela usa um vestido justo que marca bem suas curvas deliciosas e a meia calça em suas pernas as deixam mais atraentes. Me aproximo dela, lentamente, como um predador.

- Sua casa é linda. - ela declara.

- É, muito linda. - tenho certeza de que não falamos da mesma coisa.

Num movimento rápido, Maya se vira na minha direção e me encara com os olhos brilhando. Seu olhar diz o que sua boca não consegue e não quer dizer. Ela me quer por perto, ela quer que eu a toque, ela quer estar em meus braços, mas está relutante.

- Pare de lutar contra, Maya. Não existe mais ninguém aqui, só você e eu. - sua feição demonstra irritação.

- Para você é fácil falar, não é você que vai sair machucado ou se sentir usado. - me doí saber que a fiz se sentir assim.

- Me perdoe, não quis que se sentisse dessa forma. Estou disposto a me redimir. - colo nossos corpos e acaricio seu rosto. - Quero te mostrar o quanto você me enlouquece, Maya, o quanto você é especial para mim.

Desfiro beijos por todo seu pescoço e ouço seu suspirar alto quando mordo seu lóbulo da orelha. Completamente entregue, Maya enlaça meu pescoço e ataca minha boca, sinto seus lábios cheios e macios tomarem os meus. Seguro sua cintura tentando fundir nossos corpos. Enquanto nossos lábios não se desgrudam, nem por um segundo, andamos em direção minha cama que fica no centro do quarto.

Me sento nela e Maya se senta em seguida no meu colo. Minhas mãos, que estavam em sua cintura, vão descendo gradativamente, passando por suas coxas e sentindo sua pele macia, até chegar em suas nádegas. Aperto-as com força quando sinto Maya rebolar.

- Porra. - xingo.

Arranco a jaqueta do seu corpo e a seguir, ela tira meu casaco de moletom junto com minha camiseta. Voltamos a nos pegar descontroladamente.

Nunca me senti dessa forma. Tão necessitado por alguém. Sinto que nunca vou ter o suficiente de Maya e isso me faz pensar em como vou conseguir ficar sem ela, quando eu me casar.

Tentando afastar esse pensamento, inverto nossas posições. Jogo-a na cama e fico por cima dela. Esfrego minha ereção em sua intimidade e gememos com esse contato. Sem pensar duas vezes, tiro seus sapatos e os jogo para um canto do quarto. Em seguida, vou tirando sua meia calça lentamente, ao mesmo tempo que desfiro beijos por toda sua virilha e coxas. Vejo sua pele arrepiar e Maya se contorcer de prazer embaixo de mim.

Nos Braços do Jogador - Série Irmãos Manginello (Livro 5) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora