IX - Espada Serpente

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Após a colisão entre as duas lutadoras, Göll começa a suar: — Como a Joana lidará com essa espada da Amaterasu??? O que é essa arma???

— Calma, calma! — Exclama Himiko, sorrindo, e deixando de lado sua expressão nervosa — Aquela espada... Não é nada igual a uma Katana comum, utilizada pelos samurais, nana nina não! Hihi... Essa espada é como se fosse um chicote, afinal, seu título de "espada da serpente solar" não é atoa. Vocês conhecem o mito de Yamata no Orochi?

— Não... Que mito é esse? — Pergunta a Valquíria menor.

— Então, o irmão de Amaterasu havia matado o dragão de sete cabeças e oito caudas. O que isso significa? Que, de dentro dele... Saiu tal espada. Tão brilhosa quanto a própria Deusa, mas possuindo um poder incomum! — Sorri, com muita malícia, apontando para o Deus da Tempestade — Só você para ter oferecido todo este poder a ela!

— Hehe, é claro, afinal, era o poder perfeito para a minha irmãzona. O poder de uma espada com vida própria, e que possui uma lâmina que é um chicote, combinado com a velocidade de ataque e movimentação insana dela, faria dela a espadachim perfeita. Não há nenhum espadachim, seja no céu ou na terra, que se iguala à minha irmã! — Afirma Susanoo, explicando a todos o poder de sua irmã.

A reação das Valquírias ao perceberem que sua representante não terá chances de vencer é de espanto. Enquanto isso, os Deuses caçoam dos humanos mais uma vez, já celebrando a vitória antecipadamente. Essa atitude infantil irrita Amaterasu, que, sem perceber, observa Joana se levantar com dificuldade, tentando assumir uma postura de combate. 

Suas posturas causam um certo receio nas plateias, onde apenas encaram a arena. As duas lutadoras partem para cima uma da outra, desferindo cortes com as espadas, mas uma meio que defende-se da outra, então as duas espadachins ficam novamente neste mesmo embate.

Em suas mentes, passam os pensamentos de cada golpe, tanto a Deusa do Sol quanto a Santa da Guerra ficam pensando sobre seus movimentos corporais e com as suas armas, enquanto tentam atacar, mas sem sucesso.

"Essa humana deve ter algum tipo de habilidade que atravanca-me de conseguir atingi-la, porque sua destreza não é tão boa quanto a minha, isso que nossas duas espadas contém basicamente o mesmo peso... Mas o que será que é esta habilidade?" — Questiona Amaterasu, pensando conforme luta.

"Joana D'Arc, estás necessitando de poder para este embate?" — Pergunta sua Valquíria, preocupada com sua parceira.

"Por enquanto não, quando eu necessitar, rogarei. O que eu necessito agora é de foco! Logo..." — Fecha os olhos.

"Daqui três segundos, mantenha sua espada para cima, e desfira um golpe como se fosse o de uma lança" — Sua mente lhe diz.

— Raijin Fukurokoju! (Relâmpago Divino) — Movimenta a espada novamente, e, com isso, a lâmina de sua arma se expande, e semelhante a um chicote luminescente, Amaterasu ataca, mirando no crânio da humana.

"JOANA, NÃO!" — Berra Eir na mente dela, mas isso não muda sua expressão.

Para um humano normal, escapar disso seria uma tarefa impossível, mas para a Santa da Guerra, foi moleza, enquanto posicionava sua espada de acordo com sua intuição, defendendo o golpe brutal que poderia ter partido seu crânio ao meio. Amaterasu fica visivelmente surpresa, com uma expressão de incredulidade estampada em seu rosto, tornando mais fácil para Joana contra-atacar com mais potência, desferindo uma estocada com sua espada, semelhante ao golpe de uma lança.

— Sunt Georgii Draconic Lunge! (Estocada Dracônica de São Jorge).

A espada da Santa cavaleira reveste-se de uma energia vermelha, lembrando demais às chamas de um dragão, e com seu movimento atinge a Deusa Solar em sua testa, criando um corte vertical em cima de seu olho esquerdo, saindo sangue.

Guerra Entre RaçasOnde histórias criam vida. Descubra agora