XXVIII - Pai VS Filha

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Na sala dos Príncipes do Inferno, Lúcifer finalmente chega após ter tentado tirar satisfação com Brunhilde, entrando bem enervado lá, encontrando seu irmão preguiçoso enfim acordando.

— Yawnnn... O que eu perdi?

— Perdeu a sua luta. Outro cara que nem tava na lista foi no seu lugar, então você foi riscado da lista.

— Huh? Fui riscado? Quer dizer que não vou mais lutar?

— Exatamente... — Abre a mão, segurando o pescoço de Belphegor com muita força — Acha isso bonito? Se acha na razão por ter dormido mesmo sabendo que era a sua vez? Fala sério... Você merece uma punição por envergonhar-me desse jeito, seu peso morto — O Anjo enforca seu irmão, o matando na mesma hora — Você nunca foi nada para mim, e o seu destino no fim era o mesmo que o dos outros — Se vira, limpando o sangue, e ligando o telão para continuar assistindo — Agora apenas vague no limbo do Niflheim, enquanto de brinde eu recebo o seu poder.

Ao matar seu irmão, o Anjo Caído enfim vai descansar, sentando no sofá, enquanto o telão mostra a arena da quinta rodada, com Nike aparecendo em cima de uma pilastra, e um telão bem grande mostrando a todos os ambiente: — Na quinta rodada do Ragnarok, o Deus pediu para mudarmos a arena, e agora ocorrerá uma batalha num ambiente humano! Este sendo... Yamatai, no Japão antigo!!!

Um vilarejo pitoresco do antigo Japão, a paisagem é moldada por tradições milenares e uma natureza exuberante. As casas, construídas de madeira e cobertas com telhados de palha ou telhas cerâmicas, se alinham em ruas sinuosas de pedra. Lanternas de papel, as "Chochin" pendem das beiradas dos telhados, lançando uma luz suave que ilumina o caminho durante a noite.

No centro do vilarejo, ergue-se um santuário xintoísta, sendo rodeado por árvores sagradas e pequenos jardins. Apenas o céu escuro com a lua iluminando o local é tão belo quanto a paisagem, e isso impressiona a todos, que se questionam como um Deus deixaria um humano lutar em seu cenário.

— Conforme solicitado pelo lutador do lado dos Deuses, a arena da quinta rodada do torneio será uma recriação perfeita do vilarejo Yamatai, em um antigo reino Japonês, no período Yayoi! Neste momento no torneio, os Deuses estão com dois pontos, enquanto a humanidade também está com dois. Um empate novamente, mas para desempatar novamente, e dar mais uma vez a vantagem aos Deuses, aqui está o Deus Lunar mais poderoso do Valhalla!

A luz da lua age como um holofote, brilhando a porta do lado dos Deuses, que demonstra ter o símbolo de uma Katana em sua parte de cima. A Divindade vai lentamente saindo de lá, dando passos bem largos, e entrando de maneira lenta, sentindo a brisa Japonesa em seu corpo, enquanto faz uma expressão bem serena.

Um ser entra junto com ele, o interrompendo: — Senhor Tsukuyomi... Use isso — Diz Bishamonten, o Deus da Sorte da Guerra, mostrando um pequeno objeto num pano para o Lunar.

— Huh, o cabo da Katana da minha irmã. Muito obrigado — Pega o cabo, unindo à sua própria Katana — Muito obrigado, levarei minha irmã comigo na luta, e fatiarei minha oponente com o mesmo objeto que restou dela — Se vira, continuando a andar.

Nike continua a apresentação dele: — Este Deus é conhecido por ser renegado pelo Valhalla, e nunca foi muito cultuado em toda a história... Sendo da trindade principal do panteão Japonês, ao lado de seus irmãos Susano'o no Mikoto, o Senhor dos Mares e das Tempestades, e a mais velha e principal, Amaterasu, a Senhora do Sol, mas que morreu para uma humana no Ragnarok. Ele age sobre a noite, enquanto fatia demônios com sua espada, sendo quase como um "ninja" para os outros Kamis.

— Este é... Tsukuyomi!!!

Tsukuyomi passa por uma ponte feita de madeira que fica acima de um rio, entrando enfim na arena, e removendo sua espada de sua bainha, cortando muitas nuvens que impediam o mesmo de ser visto. Enfim, o Deus da Lua se apresenta para todos.

Guerra Entre RaçasOnde histórias criam vida. Descubra agora