No Conselho do Valhalla, os Deuses de todos os panteões votam sobre a sobrevivência da humanidade. Brunhilde, a mais velha das Valquírias, interfere e desafia os Deuses para um duelo de treze contra treze. O lado que vencer sete lutas primeiro ganha...
Essa é uma questão frequente para muitas pessoas em toda a história humana. Em todos os centenas de milhares de anos em que a humanidade existiu, inúmeros grupos, povos, pessoas e até mesmo nações ficaram presas, seja literalmente ou indiretamente, e aqui não é diferente...
Estepes da Ásia, século XII, uma criança havia nascido em uma tribo no que hoje são as Montanhas Khentii, na divisa da Mongólia com a Sibéria. O sentimento de felicidade que a mãe do garoto sentiu foi imenso.
— Finalmente pude ter um filho, e ele nasceu tão lindo! — Dizia Hoelun, a mãe do bebê, o amamentando — Espero tudo de bom para você, Temujin!
A vida nas estepes não era nada fácil, e desse jeito muitos povos dessa região, como os Hunos e outros viviam migrando para outros lugares, na busca de conseguir mais recursos e jeitos se viverem melhor. Isso não acontecia tanto com os Mongóis, tribos que acompanhamos, afinal eles sequer tinham como sair de onde eram.
Ainda assim, a vida naquela região era pacífica dentro das tribos, mas muito turbulenta nas fronteiras. Tanto os Chineses quanto outros clãs viviam disputando territórios, e foi nesse contexto em que Temujin nasceu.
— Papai? Você está bem? — Questionava, vendo seu pai voltar para casa após um combate.
— Estou bem sim, filho... Não se preocupe, esses ferimentos não foram nada. Em breve eu te treino para que você também possa lutar conosco no campo de batalha. Espero que goste de estar em combate — Yesugei, o pai do garoto vivia dizendo sempre que voltava dos combates.
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Yesugei era respeitado pelos povos Mongóis, tendo sido o líder do clã Borjigin, pertencendo a uma linhagem vista como nobre entre as tribos. O combate contra a Dinastia Jin, ao norte da China, e os outros oponentes ao redor era imenso, porém o homem sabia como lidar com cada ataque.
Até que, bruscamente, ele foi assassinado. Sendo vítima de um envenenamento pelos Tártaros, povo rival dos Mongóis, que mataram o líder Borjirin. Isso causou em muitos problemas para a tribo, que só veio a piorar com o passar do tempo...
— Então você era a esposa daquele homem que o matamos? — Questionou o Tártaro a frente dela, portando um facão.
— Sim, era sim a esposa dele. Por que você se importa com isso? — Respondia Hoelun, também questionando algo ao inimigo.
— Me importo, afinal me importo em destruir todo o povo de vocês, vermes que são os Borjigins. Nenhum de vocês, assim como todos os clãs Mongóis irão sobrar após conquistarmos tudo por aqui.
O Tártaro brutalmente assassinou Hoelun, que continuava a proteger seu filho, Temujin, que com apenas nove anos teve que ver com seus próprios olhos sua mãe sendo morta de um jeito horrível, e mesmo assim lutar para resistir o máximo que podia. Quando acabou, o trauma nos olhos da criança era muito nítido.
