XLVII - Arte da Guerra

27 5 6
                                    

Em um local distante, um beija-flor voava tranquilamente, batendo suas asas numa velocidade alta. Esse era o Colibri azul, que quanto mais voava, mais se tornava outra criatura, adquirindo características de outras.

Seu corpo se moldava conforme ele mudava de personalidade, ao ponto de ter conseguido mais poder.

No presente, esse beija-flor agora se tornou outro animal, enquanto enfrenta aquele que mais odeia...

— Muito bem, Genghis Khan, eu estou orgulhoso por estar aqui nesse momento! Mas você não me impedirá de trazer o seu fim!!!

— Eu digo o mesmo, Huitzilopochtli... Eu estou orgulhoso por estar podendo representar as pessoas do meu império, e estou orgulhoso por estar lutando com tudo de mim contra o mais poderoso Deus da Guerra do Valhalla! No entanto... Você não me impedirá de continuar conquistando!!!

— Heh, tudo bem... — Aponta o Tesouro Divino para o humano — Todo o sangue que você e o seu exército derramaram para formar seu império está sendo derramado por mim neste momento. A vida daqueles que eu mais quis proteger será usada a fim de trazê-los de volta!

O Imperador Mongol sorria para o Deus Asteca, fazendo carinho em seu cavalo, com ele começando a correr. A plateia ia a loucura ao ver Genghis Khan subindo no cavalo, com o animal movendo-se muito velozmente sobre a arena.

— Arco de Tengri! — Exclama, fazendo os fios formarem seu arco em suas mãos — Tome isso, Deus da Guerra... — De seus dedos surgem os projéteis, com ele disparando-os — Tempestade Celestial!!!

Dessa vez, os inúmeros disparos têm dificuldade de perfurar a carne da Divindade, que apenas rebate as flechas com seu braço de causa, enquanto concentra energia no outro braço, o segurando o Tesouro Divino, logo atacando algumas vezes.

Todos os ataques são desviados pelo humano, que move sua coluna, cabeça e braços algumas vezes em cima do cavalo para esquivar-se. No começo parece normal, mas lentamente isso vai deixando Huitzilopochtli confuso: "Ele quer que eu ataque o animal para que possa matá-lo? Mas... Como?"

Ele se questiona, parando de atacar por um momento, logo recebendo um poderoso ataque em cheio. Khan havia feito seu arco virar um Fang Tian, assim como no começo da luta, desferindo um corte que vai de um lado da barriga até atrás do ombro esquerdo, causando um dano superficial.

Sangue é jorrado, mas é pouco em comparação aos ataques das flechas, que literalmente tinham a capacidade de o perfurar e atravessá-lo por dentro. Nisso Huitz ignora esse ataque, movimentando seu braço cauda em forma de chicote.

— CHICOTE TORNADO! — Ele imbui a cauda com ventos de sua amada, mirando no braço direito do humano, mas não acertando — Huh? Como?

— HEH! — Genghis Khan ri, não respondendo, assim desferindo outros cortes em outras regiões, mas o estrago mantém-se o mesmo, não o afetando muito internamente — Toma isso! — O Fang Tian vira um martelo, e ele desfere a técnica — MARTELO DO CÉU!!!

Esse golpe o atinge em cheio, com uma parte de seu tronco ficando quebrada. Mesmo assim, o Asteca resiste sem sentir dor, disparando muitos projéteis de vento, fogo e raios, cobrindo muito da arena com os elementos, que por pouco não acertam o humano.

A tática dele é prender suas linhas em muitas partes, bloqueando os ataques com elas, protegendo ele e seu cavalo de serem atingidos. Mesmo assim, os fios são cortados pelos cortes que Huitz faz com sua espada.

— Lâmina Atômica! — Suplica, partindo os átomos de cada linha ao meio, forçando o humano a ir para o outro lado da arena.

Os cascos do cavalo fazem muitos barulhos que incomodam a Divindade, porém ele se mantém fixo no animal. Seus olhos observam o humano andar pelo concreto da arena de um lado para o outro, na hora entendendo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 4 hours ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Guerra Entre RaçasOnde histórias criam vida. Descubra agora