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Nicolas

— Já te falei que não vou fazer isso — falo pro Kaio que continua a me chacoalhar até que eu perca a paciência e dê uns bons tapas nele.

— Só falar com ela pra me encontrar no pátio porra, tua mão não vai cair não viado — diz ainda insistindo.

— Quero saber o por quê você não pode mandar uma mensagem pra ela ou então ir por si próprio — falo querendo dar um fim logo a isso.

— Bagulho é diferente meu mano, ela não quer ver minhas mensagens porque não quer — Lá vem história cumprida.

Conheço meu mano aqui já faz mó cota tá ligado? E eu sei amando e como ela começa a mentir pois ele começa a se enrolar, quando ele tá certo ele fala os bagulho mermo e sem enrolação mas tem alguma falcatrua da parte dele no desenrolo por isso ele está mantendo sigilo, mas ele vai ter que me contar.

— Fala logo Zé, sem demora pra n perder tempo.

— Tá cara, bagulho foi o seguinte — ele então começa a falar — Tava na casa da mina e pá, nem preciso falar oq estavamos fazendo pois tá ligado que é amor? Mas daí ela recebeu uma ligação de sei lá quem e não quis me dizer, parou o bagulho no meio pra sair pro lado de fora pra falar com essa tal pessoa, mó falta de consideração então peguei minhas coisas e fui embora sem falar nada.

— Caralho seu burro, vai que era a conversa dela com alguém da família? — Como que isso não poderia ter passado pela cabeça dele?

— Pior que não viado, tava lá e era voz de homem mermo, se fosse mulher eu até ficaria mas era de cara mermo, o pior foi que ela simplesmente saiu do quarto pra falar com o cara, foi tão discarada ao ponto de ter me deixado sozinho no quarto enquanto ela fala com outro, o próprio namorado dela largado.

— Porra cuzão, não vou me meter nisso pois não sei sobre os dois lados então não sei mais fé pra tu ae.

Eu não sei o que dizer perante a uma situação como esta mais achei propício deixar que eles se resolvam sozinhos.

— Vai chamar ela lá pra mim?

Ah caralho vamo acabar logo com isso, saio de dentro do banheiro e vou atrás do banheiro feminino, aonde com certeza talvez fosse um erro, bagulho seria o seguinte para está noite, escovar os dentes e ir dormir mas eu tinha que ver aquela beldade na minha frente, se existe pessoa mais bonita que ela eu desconheço, estava com uma camisola que pro meu gosto estava muito curto, já tava começando a ficar irritado só de pensar que alguém poderia ficar olhando com certa maldade pra cima dela, logo a minha Giulia, com esse rosto tão perfeito e sem maldade nenhuma ela se aproxima se mim.

— Oie meu preto, que saudade do seu cheirinho — coloca suas mãos macias envolta do meu pescoço enquanto me puxa para que ela possa sentir meu cheiro que pra ela era o mesmo de sempre.

— Cadê tua amiga lá, a Lina? — pergunto enquanto deixo um beijinho no canto de seus lábios apertando sua cintura.

— Quer saber da Lina pra que Nicolas?— já começa a fazer o semblante bravo que a torna mais linda ainda.

— O Kayo tá procurando por ela uai — digo simples dando outro beijo em seus lábios, como um grande imã meus lábios se movem até os seus, a conexão que sinto quando a beijo não tem explicação.

𝗔 𝗗𝗮𝗺𝗮 𝗘 𝗢 𝗩𝗮𝗴𝗮𝗯𝘂𝗻𝗱𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora