Nicolas
Namoral, quem imaginaria? Abri a porta do carro e logo a cara da mina, tava bonitona, com aquela roupa, tudo dela é lindo porra, tô fudido. Me contento no banco de trás e logo lanço um olhar mortal pelo retrovisor para o Kaio, filho da puta nem me avisou mano, abri a porta e meti logo uma cara de desgosto na mina. Mas eu tô certo, mina me trata feito lixo, parecendo um cachorro pobre na porta da casa dela e agora apareci assim, toda lindona na minha frente.
Sei que parecia ser meio infantil mas porra mano, eu queria fazer ela sentir o que eu tô sentindo, essa dor que não me deixa nem fechar os olhos a noite, enquanto meus pensamentos só voam até ela.
A história da Stela era verdade e a mina veio dar em cima de mim, mas eu só desconversei e meti o pé, como eu iria explicar que gosto da minha ex cruel que destruiu meu coração?
Assim que chegamos no mercado para comprar essas bebidas, consigo ver a roupa que ela usava, uma blusa branca que não estava em um tamanho apropriado, dava pra ver o umbigo dela e então uma saia jeans azul que também estava curta, a perna da mina tava toda pra fora. Namoral, parecia uma princesinha.
— Tu precisa se controlar mano, tá parecendo que tá desesperado irmão — Kaio cuzido diz enquanto jogo todas as garrafas de Ice no carrinho.
— Desesperado o que? Tô suave — Era o que eu tentava acreditar.
— Falando de mina lá no carro, tu nem olha pra cara da Stela porra — Tá, cansei de mentir.
— Ah qual foi? Mina aparece toda bonita, com uma roupa dessas, e tu quer que eu faça o que viado? Eu tô fudido irmão.
— Eu não sei o que tu vai fazer, mas se for pra perdoar que vocês conversem logo.
— Vou ver.
— Cadê o Nicolas revoltado que eu conheço? Morreu foi? Tá doente?
— Tô indo em terapia irmão, minha tia me leva e eu não quero fazer mais nada pra magoar ela, da última vez ela me buscou na delegacia.
— Disso eu sei, mas o que eu quero saber é se tu gostou da revistada?
— Se liga cuzão, me respeita — Ele vai na gargalhada e eu até tento ficar sério só que rio também, até parece que eu não tava me cagando de medo na hora.
Só vejo os olhos azuis se aproximando e parece que roubaram meu ar, fiquei nervoso do nada.
A gente descobre a falsidade do irmão, a deslealdade do irmão nessas horas, o cara vai perguntar pra minha ex cruel que bebida ela quer, invés de mim que sou quase um irmão pra ele, filho da puta.
— Eu prefiro o Licor mano — Digo lhe mandando um olhar de quem já diz tudo, que ou ele coloca esse licor no carrinho ou nossa irmandade acaba, isso é questão de honra mano.
E daí a mina vem me contestar dizendo que quer Vodka então acaba levando os dois, o cuzão ainda vem reclamar de preço, logo ele com um cartão Black nas mãos, frescurento da porra.
Caminhamos até algum caixa que esteja liberado e só noto o fini e o chiclete em sua mão, contestaria se ela não iria comer nada, a mina tá meio estranha, parece que não come ou sla, tentaria falar com ela mas depois desses dias, parece que a voz nem sai da boca irmão, bagulho é doido parça.
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𝗔 𝗗𝗮𝗺𝗮 𝗘 𝗢 𝗩𝗮𝗴𝗮𝗯𝘂𝗻𝗱𝗼
Fanfiction𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗚𝗶𝘂𝗹𝗶𝗮 𝘀𝗲 𝘃ê 𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗯𝗲𝗰𝗼 𝘀𝗲𝗺 𝘀𝗮í𝗱𝗮, 𝘀𝘂𝗮 𝗺ã𝗲 𝗮 𝗽𝗿𝗼í𝗯𝗲 𝗱𝗲 𝗳𝗶𝗰𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝗲𝘂 𝗮𝗺𝗼𝗿 (𝘂𝗺 𝗺𝗼𝗿𝗲𝗻𝗼, 𝗺𝗮𝗿𝗿𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗲 𝗱𝗮𝘀 𝗿𝘂𝗮𝘀), 𝗲 𝗻𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗲ç𝗮 𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗱...