Isabella – 19 anos
Papai e mamãe estavam em uma viagem para comemorar seu aniversário de casamento, o que dava a Nevio, que adorava um desafio, todo tipo de ideia errada. E era por isso que, ignorando toda merda que poderia acontecer, eu o estava recebendo na cobertura.
Nevio olhou ao redor do amplo espaço assim que pisou fora do elevador e decidi que não o apresentaria ao lugar por precaução. Não que a essa altura fosse mudar muita coisa o fato de ele saber onde está cada coisa e o que é cada cômodo. Eu já estava afundada até o pescoço com as minhas próprias escolhas – e, de quebra, poderia estar levando minha família junto.
Se sentindo em casa, ele tirou sua – incômoda, segundo ele – calça jeans e camisa preta, ficando apenas de cueca e usou minha cozinha para cozinhar para nós novamente, como vinha fazendo sempre que eu pedia ou ele achava que eu não estava me alimentando bem o suficiente, preparando um delicioso risoto – que tinha se tornado meu preferido de tudo que ele já cozinhara.
Nos recolhemos na sala e coloquei uma sitcom qualquer, mas aparentemente Nevio, sentado no fim do sofá onde eu me encontrava deitada, estava entediado, porque começou a fazer cócegas no meu pé. O chutei de leve e não desviei meu olhar da TV. Ele insistiu e eu continuei a não ligar, até que seus lábios estavam distribuindo beijos, num caminho dos meus dedos a minha canela.
Deixei a sitcom de lado e dirigi minha atenção a ele.
- Me deixa em paz! – Balancei o pé, sem realmente fazer força para afastá-lo.
Ele riu, mas continuou com os beijos. Beijos, esses, que foram subindo, passando pelas minhas pernas e coxas nuas, alcançando o ílio – onde ele deu uma atenção especial a minha tatuagem – e, depois, viajando diretamente para o meu pescoço.
Fechei os olhos e enfiei as mãos em seus cabelos, apertando-o contra mim e suspirando enquanto murmurava seu nome.
Nevio pegou minhas coxas em suas mãos e nos içou para cima, fazendo-me sentar em cima dele. Suas mãos subiram, uma por baixo da camisa que eu usava, apertando minha bunda e me puxando mais contra ele – se é que isso era possível; a outra por cima, alcançado meus cabelos e prendendo-os bem apertado pela raiz.
Gemi levemente.
- Você atrapalhou minha série. – Sussurrei contra sua boca, só pelo prazer de irritá-lo.
- Não dou a mínima, Héstia. – Respondeu e imediatamente sua boca tomou a minha.
Os beijos com Nevio eram sempre de tirar o fôlego. Ele me consumia, tomava cada parte de mim, me desfazia em pedaços só para me juntar de novo do jeito que ele queria. Quando nos afastamos em busca de ar, sua outra mão desceu para acompanhar a que estava em minha bunda e ele apertou meu quadril, me fazendo rebolar em cima de sua ereção.
Suspirei profundamente, olhando no fundo de seus olhos e fazendo eu mesma o movimento. Juntei minha testa à dele e rebolei contra seu pau. Minha calcinha já estava molhada e, usando apenas boxers, ele com certeza poderia sentir isso. Ainda olhando em seus olhos, apoiei a mão em seus ombros e me mexi mais rápido, tentando dar ao meu clitóris a pressão que ele precisava. Suas mãos apertaram minha bunda, me ajudando no movimento e sua garganta soltou um som rouco.
- Isabella, porra. – Ele me parou e eu olhei para ele inocentemente. Uma de suas mãos voltou aos meus cabelos e ele puxou com força, tombando minha cabeça e murmurando contra minha boca: – Vou comer você agora.
Coloquei a língua para fora e lambi sua boca, causando-lhe um rosnado enquanto ele se levantava não mais que o suficiente para empurrar a boxer. Nevio empunhou seu pau e eu empurrei minha calcinha para o lado, me levantando um pouco apenas para encaixá-lo em minha entrada.
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By Darkness I Burn
RomanceParecia loucura se envolver com o homem que havia planejado seu sequestro, mas aquele era o menor dos problemas de Isabella. Nevio, além de tudo, também vivia pela Camorra, Máfia rival a qual ela fazia parte. Há muitos anos, Camorra e Famiglia não e...