Cassino's Rouge

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Narrador

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Narrador

        O vento sacudia os galhos das árvores e as folhas eram levadas junto. Era um dia frio, típico de Las Vegas. A placa do cassino brilhava como nunca brilhou antes, e se ouvia risadas de quem estava lá dentro.

O novo terno de grande marca se ajustava no seu corpo, marcando de leve seus músculos. Se elegancia fosse uma pessoa, ele seria ela. Joseph Bonenno estava sentado em uma poltrona, um copo de vidro com whisky e gelo estava em uma de suas mãos enquanto ele observava o estabelecimento que servia de herança de seu avô.

Cassino's Rouge era o nome do lugar onde os mafiosos dos mais tenebrosos e sem piedade se juntavam numa partida de jogos clansdestinos.

Bastou uma leve inclinada, e Joseph se levantou, contra a sua vontade viu seu empresário se aproximar.

Em longos passos, ele andava, observando cada mesa com cautela, vendo se tudo ocorria bem em seus jogos.

— Vai jogar uma hoje, chefe? Amaro disse que estão apostando alto na mesa cinco. — Rogério disse, caminhando ao seu lado. A dois anos trabalhando com Bonenno aprendeu que ele gosta de apostar às vezes.

— Nem fudendo, Roger, não sou como eles. Ganho o dobro que eles ganham aqui com um erro de algum bastardo por aí. — disse, usando o apelido do mero colega.

Bonenno caminhou até a saída e parou na frente do estabelecimento, agarrando a borda do caro terno, tirando uma caixa de cigarros, logo pegando um, e acendendo.

— Por que tu não gosta de fumar lá dentro, patrão? Tu mermo' disse que pode fumar de tudo no cassino. — disse o homem de cabelos castanhos, enquanto observava o chefe fumar calmamente.

— Rogério, se eu ouvir mais uma pergunta saindo da sua boca, juro arrancar seus dentes todos. — disse sério e promissor, ele completou — Minha fumaça não se mistura com as desses monstros. — o silêncio pareou, o som do sopro era a única coisa perceptível de se ouvir naquele momento.

— Preciso de uma esposa. — Joseph falou olhando em volta — Meu velho só vai passar o cargo dele pra mim quando me ver com uma mulher. — disse, bufando e virando se pra encarar o moreno.

— Isso é fácil, chefe. Pelo menos pra você, né! Garanhão desse jeito, qualquer biscate da associação casaria com você. — deu um leve soco no seu ombro, mas o capô nem piscou o olho.

-— Esse é o problema. Eu não quero uma puta. Quero uma que seja só minha. — sorriu de canto — E pra sempre será. —

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Oiee

Esse cap é curtinho mesmo pq sim.

Nova fic no pacotinho 😃😃

Não garanto que vou deixar o psicológico de vocês intactos, mas que o negócio vai ser bom vai.

Beijos na bunda amorecos, eu amo vocês.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora