Joseph Rouge Bonenno é o maior mafioso de Las Vegas, filho do capô, Albert Rouge. Ele está prestes a tomar o lugar de seu avô como Don, já que seu pai simplesmente desistiu de ser Don quando Joseph nasceu. Mas para isso ele tem que estar preparado...
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Agatha Samirez
O caldo da carne e algumas ervas estranhas eram oque tinha no meu prato. A taça de vinho estava pra acabar, e o trio na minha frente já tinha pedido 3 garrafas de vinho.
Joseph havia tomado só uma, desde que chegamos. Agora está se refrescando com água e limão.
Sua mão não saiu da minha coxa desde que resolveu colocar ela lá.
Não importa oque eu faça, eu já belisquei, dei tapinhas, sussurrei pra ele falando pra tirar a mão, mas nada tira a estátua dura da sua mão.
Vi a ruiva olhar pra algum lugar aleatório e começar a sorrir. Acho que ela está ficando bêbada.
Me aproximei de Joseph, ele percebeu a ação repentina e tirou a mão da minha coxa e colocou na minha cintura, me apertando pra mais perto.
Se soubesse que seria tão fácil assim teria feito antes.
Inclinei a minha cabeça pro seu ouvido.
— Eu acho que já está bom. Vamos embora? — sussurrei no seu ouvido, olhei pra ele, Joe olhou em volta e olhou pra mim, suspirando.
Assentiu lentamente e se levantou, eu fiz o mesmo.
— Nós já estamos indo. — Ele falou prós três, os dois homens assentiram, porém Rafa estava ocupada rindo pro nada.
Joseph começou a andar, sua mão na minha cintura só apertava, chegou a um ponto de começar a doer.
— Joe, tá me apertando. — empurrei sua mão da minha cintura e ele tirou, começou a andar mais rápido, na minha frente.
Não podia evitar de perceber os olhares em mim enquanto tentava alcançar Bonenno.
Quando saímos do restaurante, corri até ele.
— Ei, me espera. Pra que tá andando rápido desse jeito? — falei ao seu lado, o vento fazia meus fios de cabelo voarem.
— Ah, eu me esqueci de um pequeno detalhe. — disse Joseph, parecia irritado.
Vi ele se afastar, pensei que ia entrar no restaurante de novo, mas vi entrar pela porta da cozinha do estabelecimento.
Fui atrás dele, não queria ficar sozinha no estacionamento. A porta estava aberta, vi o de terno procurar por algo ou alguém, ele desaparecendo da minha visão imediatamente.
Olhei pros lados, enxergando um beco e o caminho pro estacionamento.
Ouvi um barulho de algo cair no chão, parecendo um talher ou alguma coisa de metal.
Me virei pra frente, vi Bonenno trazer um homem pro beco enquanto segurava na sua camisa.
Tentei identificar quem era, até enxergar o moço de olhos azuis que atendeu a gente.
