Joseph Rouge Bonenno é o maior mafioso de Las Vegas, filho do capô, Albert Rouge. Ele está prestes a tomar o lugar de seu avô como Don, já que seu pai simplesmente desistiu de ser Don quando Joseph nasceu. Mas para isso ele tem que estar preparado...
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Agatha Samirez
Ouço um barulho de carro lá fora e me levanto, Dayla havia ido embora a meia hora, me deixando com um mundaréu de doces que ela fez questão de comprar pra mim só pra comemorar minha gravidez. Eu disse pra ela que isso não faria bem para o bebê, mas foi a mesma coisa do que não dizer nada.
Depois de eu sair do banheiro e dar a notícia pra minha melhor amiga, ela surtou. Começou a pular e gritar, me abraçar e me arrancar risadas genuínas.
Mas confesso que agora, tenho medo da reação de Joseph e de sua família. Era algo que todos queriam... Mas não agora.
Me levanto do sofá e desligo a TV, puxando a manga do meu moletom, cobrindo minha mão. Ando de meia até o hall de entrada, então abro a porta sem muitas cerimônias.
Vejo Joe sair do carro, porém ele não estava só. Uma morena de cabelo cacheado e pontas loiras saiu do carro, vestida com um longo vestido elegante. Ela me olhou com desgosto.
Tentei entender a cena.
Observo Joseph caminhar até mim com tranquilidade, eu encarava ele em completa confusão, esperando por uma explicação.
— Oi, amor. — me agarrou pegando pela minha cintura, depositou um selinho na minha boca, que foi puxado pra um beijo mais longo.
Soltei ele e a mulher se aproximou, se pondo ao lado do meu marido.
— Bem... Quem é ela? — fuzilei ambos com um certo receio.
— Ah, sim. — Joe olhou para moça — Brooklyn, se apresente pra minha esposa.
—Prazer, gata, sou Chloe Brooklyn, prima desse bostinha aqui. Ele fez merda e eu tive que voltar pra esse fim de mundo. — falou revirando os olhos e logo em seguida me oferecendo um sorriso simpático, junto com a sua mão estendida.
— Ah, prazer, Chloe. Sou Agatha, esposa de Joseph. — franzi o cenho enquanto apertava sua mão — E o que merda você fez pra sua prima ter que vir aqui? — falei encarando Joseph.
Ele arregalou os olhos e olhou pro chão.
— Minha prima aumenta muito as coisas. Foi um erro no sistema que só ela sabe resolver, não é, priminha? — falou debochadamente.
— Ah, é sim. Um daqueles problemas grandes...— ela me analisou de cima abaixo e eu franzi o cenho.
— Bem... Entrem. Está um pouco gelado aí fora. — dei espaço para ambos entrarem, logo fechei a porta e comecei a andar ao lado de Joseph.
