The Symptoms of Passion

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Agatha Samirez

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Agatha Samirez

     Eu fiquei em silêncio, enquanto alternava o olhar entre seu rosto e o chão.

— Eu te fiz uma pergunta, Agatha. — disse, me fazendo voltar a minha atenção a sua feição irritada.

— Eu estava conhecendo os cômodos da casa. — falei baixo, meus dedos se enrolando uns nos outros.

— A empregada não te disse que não era para entrar aqui? — franziu o cenho, cruzou os braços e ficou, parado como uma estátua invencível.

— Eu não sabia que você pintava.

— Não desvia o foco da conversa, Samirez.

— Joe, eu...

— Se algo é imposto por algum limite é sinal que esse limite não pode ser ultrapassado. — falou seco, ele caminhou até mim e me agarrou pelo braço, senti o lugar doer na hora.

— Joseph, para, você tá me machucando! — me debati, sem sucesso, quando vi já estava no corredor da casa.

— Porra, você não sabe respeitar e pelo menos deixar de abri a merda de uma porta?! — bateu a porta com força, me afastei enquanto ouvia ele gritar.

— Será que você não sabe fazer uma coisa direito?!? — berrou, senti algumas lágrimas quererem aparecer no meu rosto.

Por que ele estava assim? É só um quarto de pinturas, se eu soubesse pintar eu mostraria pra todo mundo. E não são feias, são impecáveis.

Por que ele tá tão furioso por eu ter visto elas?

— Oque deu em você? — falei baixo, a voz fraca.

Vi sua feição aos poucos se acalmando. Ele passou a mão no cabelo, ainda irritado. Não entendia por surtar desse jeito. Não poderia ser só isso.

Ele se afastou mais, segurando seus cabelos ele encostou na parede, respirando fundo. As mangas de sua camisa social preta estavam dobradas até o cotovelo, a calça bege que usava era estilo jeans, mas longe de ser apertada. O sapato social totalmente polido, sem nenhuma marca de couro.

Era um péssimo momento para reparar nele, mas quem mandou ser um homem bonito até em horas assim?

— Se te avisarem para não entrar em algum lugar ou mexer em algo, cumpra isso, Agatha. — falou, mais calmo e a voz num tom normal.

— Eu só tava curiosa. Me perdoa, não sabia que ia ficar tão nervoso assim. — falei sem jeito, fitando o chão de pedra.

Ele me olhou por um segundo, deixando os braços penderem em cada lado de seu corpo. Uma mecha de cabelo sua caiu na sua testa. Ele se desencostou da parede e veio até mim, seus braços me rodearam e  ele empurrou minha cabeça para perto do seu peitoral.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora