Marriage?

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Agatha Samirez

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Agatha Samirez

      — Você vai se casar comigo.

Meu subconsciente automaticamente me deixou desacreditada nas palavras que saíram da boca do bronzeado a poucos segundos.

Senti meu cenho se franzir lentamente enquanto encarava o homem na minha frente.

—... Não? — ri em escarsmo.

— Vai sim. Isso não é uma pergunta. — o olhar pacífico foi uma das coisas que me deixou com ódio naquele momento.

— Mas que porra? Eu não vou casar com você. Não estava sabendo de nada quando vim pra cá. — olhei em volta a procura de uma janela para casos mais redundantes.

— Mas que peninha, Samirez. Sinto muito por não te informarem. — me olhou com sarcasmo.

— Você está achando que isso é um tipo de brincadeira, Bonenno? Eu não vim pra essa porra desse evento para casar do nada. Eu não vou casar com você, nem que me amarrem e me ameaçem de morte. Eu não tenho um pingo de intimidade com você, nunca aceitaria isso. — Ele se levantou e caminhou até mim, sua face havia mudado, estava mais sério do que antes.

— Eu quem te pergunto. Está achando que estamos em algum tipo de brincadeira, Samirez? Não é possível que não saiba que se um homem da mesma máfia ou de outra mais poderosa querer você como esposa, você não tem que decidir nada. E eu, como o Don da máfia AMA, te concedo como minha noiva. — senti minha garganta fechar e um líquido ácido subir pela minha boca, engoli a seco e encarei a face do homem, que estava perto, com uma carranca brava e numa pose ameaçadora.

— Não. — eu repeti, tentei ao máximo não deixar minha voz enfraquecer.

— Você é minha mulher agora. E há se fugir, vou fazer uma bela visita para sua vó querida. — arregalei os olhos em desespero, meu punho fechava e minhas mãos estavam suando — Senhora Olga, estou certo? — encarou meus olhos, senti os arrepios da minha nuca ao ouvir o nome da figura que esteve lá no lugar da minha mãe.

— E se eu me lembro bem, você tem uma irmãzinha...— minha boca ficou entreaberta, um suspiro saiu de mim sem a minha permissão, eu já tremia quando senti sua coxa encostar no começo da minha barriga, e consegui tatuar o formato da arma com a coxa, me forcei pra não soltar as lágrimas quase inundando meu rosto — Pietra Camargo... Tão fofa, só não lembro sua idade. Seria uma pena ver o corpinho ser côvado, não acha? — fez um biquinho. Esse cara está mais que um simples louco.

— Eu...— deixei que uma lágrima caísse, minha garganta oscilou e eu engoli o nó preso na mesma — Te odeio. — encarei no fundo dos seus olhos.

— Tanto faz. Isso não importa. — se afastou, ainda me encarando.

Limpei a lágrima com as mãos, enquanto negava com a cabeça.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora