Joseph Rouge Bonenno é o maior mafioso de Las Vegas, filho do capô, Albert Rouge. Ele está prestes a tomar o lugar de seu avô como Don, já que seu pai simplesmente desistiu de ser Don quando Joseph nasceu. Mas para isso ele tem que estar preparado...
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Joseph Rouge Bonenno
Acertei meu cotovelo no nariz de Vincenzo com toda a força que meu braço tem, resultando num marmanjo caído no chão, com uma cachoeira de sangue saindo pelas narinas.
Havíamos achado Vincenzo na biblioteca desse salão. Com certeza, agora ele não tem mais saída. Sozinho.
Conseguimos matar toda sua equipe, só espero que ele não esteja com mais pessoas lá fora.
Seria mais um esforço que eu teria que fazer, e não estou afim de atirar mais vezes hoje.
Niccolas agarrou Vincenzo por trás pelo pescoço com os braços, imobilizando o mesmo que se debatia, tentando se soltar.
— Acho que devo te lembrar que a sua última vez num confronto com meu avô acabou do mesmo jeito. — cruzei os braços — Ainda vai insistir em nos enfrentar, Vincenzo? Sei da grandeza da sua máfia, mas também sei que ela parece uma ervilha comparada a nossa.
— Lave sua boca, filho da puta. — cuspiu, desviei do ato com uma cara de nojo no rosto — Você ainda vai ter o que merece. Espere por mim. — esbravejou enquanto eu revirava os olhos.
— Niccolas, leve ele pro-
Um estrondo grande ecoou pelo ambiente, sua força era tanta que o chão começou a estremecer. Meus ouvidos zumbiram forte, um barulho infernal agudo começou a soar e eu pensei que fosse ficar surdo.
Cubro minhas orelhas com as mãos e olho pra Niccolas, ele fazia o mesmo. Havia soltado Vincenzo.
Quando finalmente parei de ouvir o bipe e concluí que não tinha ficado surdo, olhei ao redor pra entender oque tinha acontecido.
— Niccolas, que porra foi essa? — massageei a região dos meus ouvidos, encarei Vincenzo desmaiado no chão.
Meu irmão não respondeu, pois estava ocupado tentando voltar a ouvir.
Fui até ele e comecei a dar tapas nas suas orelhas, e por incrível que pareça, ele voltou a ouvir.
— Seu imbecil. — esfregou a orelha no ombro, parou por um minuto e olhou pra parede, vi seu nariz se enrugar — Que merda...— seus olhos começaram a se arregalar — Porra, Joseph, caralho! Isso foi uma bomba, cacete! Olha esse cheiro. É uma dinamite.
Digeri suas palavras lentamente, quando caí em si corri até o salão principal sem nem mesmo esperar Niccolas, pouco me importo com ele, preciso saber se Agatha está bem. Niccolas sabe se virar, Agatha também, mas vai saber onde lá ela estava quando dispararam a bomba.
O salão principal pegava fogo e vi algumas pessoas mortas queimadas, evitei passar perto delas e até mesmo olhar pra aquilo.
Procurei por debaixo das mesas, tendo algumas surpresas indesejáveis.
