Joseph Rouge Bonenno é o maior mafioso de Las Vegas, filho do capô, Albert Rouge. Ele está prestes a tomar o lugar de seu avô como Don, já que seu pai simplesmente desistiu de ser Don quando Joseph nasceu. Mas para isso ele tem que estar preparado...
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Narrador
Seus saltos se batiam no chão, e faziam barulho pelo corredor que fazia eco. Levou as mãos no cabelo e colocou atrás da orelha, se perguntando se já não estava se desmanchando o penteado que fez mais cedo.
Ela entrou no banheiro normalmente, como uma pessoa que só quer fazer suas higienes e ir embora como todas as outras.
— Você deve ser a nova puta do Joe. — uma mulher de cabelos vermelhos, se virou, enquanto passava o dedo pelos lábios, cobertos por gloss.
Seus cabelos não eram ruivos de jeito algum. Eram vermelhos. Mas era um tom tão repugnante que fez a morena franzir o cenho quando se virou pra ela.
— Oque? — perguntou Samirez, confusa, querendo saber se ouviu direito. Afinal ela não fez nada mal para ninguém.
Pelo menos nessa noite.
— Ele vai te incluir no cardápio dele como ele faz com as outras? Acho que ele vai querer te comer na quinta. Sexta é aquela loira ofuscada. — continuou se olhando no espelho, a menina de cabelos pretos virou seu corpo completo para a garota com os cabelos peculiares, e encarou ela.
— Mas que merda você disse? Tá me chamando de prostituta? — sentiu seu corpo esquentar.
— Tô sim, meu amor. Mas é oque você é, não é? Se aceitar faz tão bem...— deu um sorriso falso enquanto encarava Agatha — Mas é melhor você vazar enquanto é tempo, por que Joseph já é meu. — a olhou de cima abaixo.
— Mesmo se eu tivesse transado com Bonenno, não iria "vazar", só por que você pediu. — se aproximou da garota, que por sinal era mais baixa que ela — E por que Joseph seria seu? Para você estar cheia de ciúmes assim você deve fazer parte do restaurante dele. Que prato que você é, hein? Segunda? — fiz um beicinho em deboche.
— Cala a merda da boca. — a menina se afastou, vendo a morena encarar seus olhos com uma certa raiva.
Afinal Agatha nunca aceitou xingamentos, não é agora que vai começar.
A moça com o cabelo esquisito começou a andar para saída, a outra seguiu ela pelo olhar.
— Vagabunda, aposto que não dura uma semana essa puta. — a de gloss sussurrou pra si mesmo, quase saindo do banheiro.
Daí em diante, Samirez explodiu. Ela se virou pra garota, agarrou seus tons vermelhos feios, e bateu sua cabeça na pia.
— Agora você vai ter que ficar no banheiro mais um pouquinho, garota de fogo. — olhou a menina com o nariz sangrando, largou seu cabelo e empurrou ela no chão.
Ela montou na garota e começou uma série de socos no rosto bonito da mesma, sua cara só ia de um lado pro outro em segundos.
— Me chamou de que? Em? — parou de socar ela, e segurou seu queixo para encarar a mesma — Fala sua filha da puta! É tão ousada assim, me responde! — gritou.