I'm trying.

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Agatha Rouge Samirez

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Agatha Rouge Samirez

— O que acha de Jubiscleido e Jubiscleia?

Fuzilo a cacheada e ergo minhas sobrancelhas lentamente, depois soltando uma risada.

— Boa piada, Dayla.

— Ué gente eu super daria o nome de algum sobrinho meu de Jubiscleido.

— Porra de nome feio. — Joseph rebateu enquanto cortava uma maçã.

Sua prima já havia ido embora e Dayla acabou retornando até minha casa por que estava querendo conversar sobre o bebê e as coisas dele. Ela está mais animada do que eu, se depender...

Atlas. — os dois me olharam do pé a cabeça e pararam de imediato oque estavam fazendo para me julgar.

— Atlas não é aquele cara de um livro que era morador de rua e conquistou uma garota para depois virar chefe de cozinha? — Dayla perguntou, eu acenei com a cabeça levemente.

— Assim Que Começa. Um dos melhores livros que eu já li. — sorri.

— Nome muito específico. Por acaso ficou apaixonada pelo chefão de cozinha? — Eph me zoou, mas senti uma pitada de ciúmes naquela fala. Na verdade, era bem perceptível.

— Ah, sim... — decidi entrar no joguinho dele, encarei o teto como se estivesse lembrando de algo — Ele existiu na vida real e eu passava horas procurando sobre ele. Não era um galã de novela, mas as atitudes dele me faziam enxergar como um príncipe. — suspirei e soltei o ar pela boca, querendo rir já imaginando a cara de Joseph.

— Branquela eu acho bom você calar a boca porque daqui a pouco alguém vai surtar e não vai ser eu dessa vez. — Dayla disse em tom de brincadeira e eu carreguei meu olhar pra ela, que estava com os olhos arregalados.

Desviei o olhar para o meu querido marido, que estava  com uma carranca no rosto, a maçã, quase picada de tanta força que ele depositava nela.

Eu ri um pouco da sua frágil possessividade. Não posso reclamar porque sinto ela no mesmo nível.

Me levantei da banqueta alta e dei a volta até o balcão, parando ao seu lado e o encarando até ele terminar de cortar a fruta e se virar pra mim.

— Você sabe que eu te amo, não é? — sorri grande quando ele se amoleceu de imediato — Se acalma, Joe. Faz muito tempo que eu li esse livro. E ele é um personagem fictício, mesmo ele existindo na vida real as chances de eu cruzar com ele na rua são quase invisíveis. — segurei seu rosto, dei um beijinho no seu nariz.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora