Father and Married

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Agatha Rouge Samirez

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Agatha Rouge Samirez

8 meses depois...

— JOSEPH. ACELERA. A PORRA. DO CARRO! — eu grito, segurando no encosto do banco e sentindo as contrações na barriga apenas crescerem.

— Eu tô tentando ir o mais rápido!

— VOCÊ JÁ DIRIGIU A 200 POR HORA SEU FILHO DA PUTA, SENTA O PÉ NESSE ACELERADOR, PELO AMOR DE DEUS — seguro minha barriga enorme, fazendo caretas de dor.

Ouço Joe suspirar e logo sinto o carro acelerar, cantando os pneus a cada desviada que ele dava de algum carro ou pessoa. Parecia mais que estávamos em uma fuga.

A esquina do hospital chega na minha visão e eu respiro aliviada. Arranho o apoio da porta do carro e sinto a dor da contração só aumentar. Joseph estaciona quando eu grito de dor.

— Porra, caralho... — ele olha pra mim apavorado, xingando e descendo do carro, berrando os médicos e dando a volta, abrindo a porta pra mim.

Trouxeram uma maca para mim tão rápido que arregalei os olhos quando uma enfermeira me ajudou a deitar nela. Gemo com a dor na barriga, sentindo a cama móvel começar a se locomover rápido demais. Joseph gruda nela e a segue junto dos médicos, no processo o mesmo segura a minha mão, me dando passe livre para apertar quando sentir dor.

Reprimo os lábios, fechando os olhos com força enquanto ouço os médicos trocarem informações sobre minha gestação e ordenarem alguns equipamentos para o meu parto.

Sim. Parto. Oito meses se passaram desde que sai desse hospital e eu devo agradecer ao universo e a qualquer que seja o Ser Celestial que exista por não retornar pra esse purgatório mais uma vez.

Agora, estou voltando para uma boa causa, e vou ficar apenas dois dias aqui. Mas isso vai ser muito mais fácil e leve sabendo que estou nesse lugar somente para ter a minha princesa.

Sim, minha herdeira. Não tenho muitas coisas para deixar para ela herdar, mas Joseph tem seu reinado inteiro para entregar pra nossa filha e eu já estou mais que feliz com isso.

Joe ficou feliz em ser uma menina, disse estar animado em esfregar na cara de qualquer um que a princesa dele poderá matar um batalhão inteiro apenas com um estilete — ele destacou que seria com um estilete —.

É meio doido, eu sei, mas uma coisa normal vinda de Joseph seria aterrorizante pra mim.

— Joe, não solte a minha mão. — eu aperto sua mão com força, respirando ofegante. Ele apenas assentiu lentamente, olhando ao redor.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora