What The Fuck

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Joseph Rouge Bonenno

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Joseph Rouge Bonenno

          Um tiro passou ao meu lado e agradeci por alguém aleatório ter me puxado pra trás. O meu alvo estava a minha frente, porém se escondia atrás do brutamontes bobalhão que tentava me acertar com uma bala a cada minuto. A munição dele vai acabar, e não vai demorar muito se continuar desse jeito.

O covarde do Juliano estava atrás do guarda costas, enquanto o coitado se matava para tentar me matar.

A bala voou em minha direção e acertou meu braço. A ardência demorou milésimos pra aparecer. Olhei pro meu braço, estranhando a sensação leve. Vi que passou de raspão.

— Mas que merda! — olhei pro bombado. Eu não era fraco, mas esse cara parece uma pedra. Pena que é burro. — Vou acabar logo com isso. — caminhei rápido atrás do carro, os tiros não paravam, revirei meus olhos com o homem tentando mirar em mim a todo custo.

Peguei minha metralhadora no porta malas já aberto, e me afastei do automóvel estacionado. Mirei na cabeça do molenga enquanto ainda andava, disparei as seis balas que saiam em cada tiro, o mesmo balançou e caiu no chão, morto.

— Acho que é agora que você vai ter um papinho comigo né, Juli? — abaixei a arma, segurei na sua camisa social e o arrastei até o carro, meus seguranças enfiaram ele de qualquer jeito no porta malas do carro que era deles mesmos.

Esse filho da puta havia roubado meus armamentos como se não soubesse que acabaria assim ou pra pior.

— Levem ele pro galpão. Façam ele ficar acordado até amanhã, vou resolver coisas hoje e não vou ter tempo pra esse bastardo. — falei olhando pro Wenderson, sorri de canto — Mas façam isso do jeitinho único de vocês. — eles riram e eu ri junto, me direcionei até meu carro, fechando o porta malas com a metralhadora e mais um monte de utensílios lá dentro.

Dirigi até em casa, estacionei meu carro na garagem e fui em direção ao jardim, que dava passagem pra porta.

Entrei na mansão e coloquei o casaco do meu terno no cabide de chão que ficava ao lado da porta.

Escutei alguém se engasgando no andar de cima, franzi o cenho e ergui minha cabeça pra onde vinha o barulho. Relaxei as sobrancelhas ao lembrar de Agatha.

Tinha falado a ela que ia jantar aqui embaixo, não sei se a empregada fez o jantar pra dois. Afinal eu só como sozinho. Às vezes os idiotas dos meus amigos vêem me perturbar. Um dia desses eu ainda arranco a cabeça de um por atrapalhar minha refeição.

Subi as escadas devagar, com o braço ardente. Não era uma dor forte comparada a dor de um tiro de verdade. Na verdade, era bem melhor. Não que eu gostasse da sensação de dor, mas comparado a um tiro no braço...

Empurrei a porta encostada, espiei um pouquinho de Samirez sentada na cama bagunçada e cheia de travesseiros. Olhei em volta do quarto, vi que a varanda tinha mais travesseiros. Isso era uma tentativa de plano de fuga? Sorri um pouco com a ideia.

O Mafioso de Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora