Um romance sobre duas garotas.
Heather Colemann (Interssexual) é uma grande empresária que mexe com grandes negócios.
Laura Clark Rampsey é uma prostituta de luxo, que apesar de se sentir extremamente mal por isso, não encontra uma saída para sair d...
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HEATHER. ~x~
— Sarah, oi.
— Ah, graças a Deus! Estava preocupada! Onde está?
— Em casa. Sah, minhas reuniões...
— Isso! Tem cinco pessoas já esperando na sua sala há uma hora!
— Você vai fazer essas reuniões.
— Você me ouviu. Vai fazer as reuniões em meu lugar. Não estou com disposição para ir até aí.
Ela ficou em silêncio por algum tempo.
— Senhora Colemann, eu sou apenas...
— Uma secretária, eu sei. Mas, no momento, eu estou te dando o poder de decidir tudo por mim. Nós duas sabemos que você toma conta dessa empresa muito melhor do que eu. Consequentemente, sabe melhor do que eu o que é bom ou ruim para ela.
— Mas...
— Estou contando com você, Sarah. Eu sei que vai se sair bem.
Ela hesitou.
— Tudo bem. Eu vou fazer o meu melhor.
— Obrigada.
E desligou.
Eram 10h da manhã, e eu ainda estava na cama.
Merda. Estava entrando em depressão de novo. Minha falta de ânimo tinha melhorado nos últimos dias, mas parecia voltar com força total.
Eu ficaria naquela cama o dia inteiro. Talvez ligasse a tv, quando cansasse de olhar para o teto. Talvez dormisse de novo.
Não importava, só sabia que não queria levantar.
Mas a fome chegou com mais rapidez do que eu pensava.
Preparei um Mac'n Cheese que na real foi só tirar da embalagem e esquentar no microondas e fui comer na cama, assistindo ao noticiário. O dia havia sido incrivelmente monótono. Vazio. Duas, três, cinco horas se passavam sem que eu fizesse absolutamente nada.
Resolvi checar os meus e-mails no Macbook para ler alguns contratos e adiantar um pouco do trabalho que me esperava no dia seguinte. Um dos e-mails era da Sarah, dizendo que as reuniões haviam ocorrido bem, e que grande parte dos problemas estavam se resolvendo.
— Santa Sasa – Murmurei.
Li nove ou dez contratos sem muito interesse, com a esperança de que a noite chegasse. Mesmo sem interesse, perdi a noção do tempo e a noite chegou.
Quando dei por mim, já eram 23:30.
E, como uma criança prestes a viajar para o Pólo Norte no Natal, eu me vesti para ir ao The Hills.
[...]
Cheguei ao recinto, o ambiente um pouco mais lotado do que o normal.
Claro, essa era a hora que mais clientes iam se divertir.