Capítulo 15

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LAURA

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LAURA.

                 ~x~

Cheguei na rua que eu conhecia de algum tempo atrás.

Após a morte de minha mãe, andei por vários lugares tentando me adaptar, mas foi naquele bairro que Shannon havia me encontrado havia alguns meses.

Eu já estava ali por aproximadamente um ano, então tinha um razoável conhecimento do lugar.

O bairro era pobre e feito. As ruas eram apertadas e um pouco sujas, sendo o estilo exato de lugar onde pessoas com pouca renda morariam ou alugariam apartamentos. 

Os prédios eram estreitos e muito próximos uns dos outros, dando a impressão de que havia pouco espaço para muitas construções, antigas em sua grande maioria.

O barulho da estação era terrível, pois ficava a quase poucos metros do bairro, então na maioria das vezes quase todos os dias os vagões de algum trem levando   algum tipo de espécies de produtos transportados como combustíveis líquidos e produtos químicos, tanto líquidos quanto gasosos.

Os vagões geralmente são para o transporte de animais vivos, já que por ter frestas em suas laterais permitem a passagem de oxigênio que abastece os animais.

De noite, as ruas eram desertas, movimentada por dependentes químicos, garotas de programa, moradores de ruas e pessoas baixa rendas.

Eu sabia disso porque, antes de Shannon aparecer, era exatamente o que ela fazia, ela me fez a oportunidade assim que me viu na pior fase da minha vida.

Chutada do meu antigo apartamento por atraso, por que lavar uma privada não estava sendo o suficiente para pagar o aluguel. 

Foi uma época difícil. 

O estilo de clientes do bairro era bastante diferente do estilo que eu agora conhecia.

A casa de onde eu estava saindo recebia clientes ricos e de bom porte, o que tornava o trabalho um pouco menos humilhante, embora continuasse, em sua essência, sendo a mesma coisa.

Mas naquele bairro, curiosamente, também apareciam clientes de alta renda, que normalmente chegavam em seus carros e escolhiam a companhia da noite. 

Não eram raras as situações em que isso acontecia, e pela experiência que tive naquele lugar, podia afirmar que a frequência com que isso acontecia era cada vez maior.

- Em que prédio quer que eu pare?

- No escuro, perto da esquina.

O motorista carrancudo seguiu mais uns quinze metros para frente e parou na entrada do prédio que eu conhecia bem.

O prédio cujo apartamento tinha sido minha casa por algum tempo.

Paguei o valor que o taxímetro indicava e saltei, arrumando as bolsas e mochilas nos ombros. Caminhei para dentro com um pouco de dificuldade, notando que aquele lugar não havia mudado em praticamente nada.

Addicted - Sáfico |  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora