Shakespeare||Cap 28

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Acordo com um pequeno raio de sol que atravessou as cortinas da janela. Me recuso a abrir os olhos, confesso que estou com medo de encarar a realidade.

As sensações da noite anterior ainda circulam pelo meu corpo, cada pedacinho meu ainda queima com os toques de Oliver. Acho que foi uma das melhores noites da minha vida.

Levanto minha cabeça que está deitada no peito de Oliver, vejo-o dormir, seu rosto completamente relaxado. Sua beleza é fora do normal, ele parece ser escrito por algum deus grego.

Sorrio fraco e volto a deitar a cabeça no seu peito.

- Oi.

Me assusto com sua voz rouca de sono.

Eu sei que não posso me acostumar com isso, mas a forma que eu acordei bem e até feliz me faz querer ter Oliver todos os dias na minha cama.

- Oi. - respondo baixo - Dormiu bem?

Descanso o queixo em cima da minha mão que está no seu peito. Ele sorriu, mostrando os dentes perfeitamente alinhados e brancos.

- Eu dormi com você agarrada a mim, é impossível eu ter dormido mal. - ele passa uma das mão por minhas costas.

- Fico feliz por ser uma boa companhia na cama. - iço as sobrancelhas.

Ele balança negativamente a cabeça e me pega de surpresa, me pondo no seu colo. O edredom que cobria boa parte do meu corpo agora me deixa exposta.

Oliver aperta minha cintura e tenta me dar um beijo, mas desvio o rosto fazendo seus lábios pegarem na bochecha.

- Acabei de acordar, não escovei os dentes. - me explico, Oliver revira os olhos.

Ele alisa minhas coxas e percorre todo meu corpo com os olhos. Nenhum dos dois antes de dormir resolveu vestir algo, imaginei que ficaríamos envergonhados por conta disso, mas eu me sinto eu mesma.

Ele começa a distribuir beijos por todo meu pescoço, descendo até meu colo. Um frio se instala no meu estômago, causando uma sensação difícil de ser descrita.

Oliver leva as mãos até minha bunda e a aperta, me fazendo pular com o susto.

Ele repete os movimentos até eu estar totalmente ofegante e quase entregue em suas mãos.

- Oliver - sussurro, já ficando sem forças - Que horas é o casamento?

Ele continua com suas carícias e beijos pelo meu pescoço.

- Verdade. - ele diz antes de mordiscar a pele fina da minha orelha.

- Eu te perguntei o horário do casamento, Oliver. - solto um gritinho quando ele aperta minha cintura.

- Eu sei lá, amanhã eu acho. - sinto seus lábios espalharem beijos estalados por todo meu colo.

Coloco minhas mãos no seu ombro e o empurro. Suas costas batem na cabeceira, ele me olha confuso.

Me estico para pegar meu celular que está no criado mudo. Arregalo os olhos ao identificar o horário, já passou do meio dia.

Viro a tela do telefone para Oliver e repito minha pergunta.

- Que horas é o casamento, Oliver? - ele fecha os olhos e desce as mãos para as minhas coxas.

- Às 14:00. - ele me lança um sorriso sonso - Mas temos que estar lá um pouco mais cedo.

- Já são quase treze horas. Temos que levantar.

Ele fecha os olhos e aperta minha coxa.

Oliver levanta nossos corpos até que ele esteja caminhando até o banheiro. Não tenho tempo de raciocinar como que ele acabou de fazer o que fez.

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