Capítulo 16 - Hormônios

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Chego na frente de uma vila, ali só gente podre de rica morava, tinha cada mansão...
Digo meu nome e me deixam passar, logo estou de frente com um casarão.

Estaciono e toco a campainha, logo Jhon abre a porta..
Ele estava lindo, usava uma calça preta e camisa verde musgo de botão com os primeiros abertos chamando minha atenção pra seu peito.

- Oi... - digo, percebo ele me analisar, esse olhar...

- Oi, entra tô fazendo a nossa janta - ele sorri de lado.

- Hum... O cheiro tá bom, digo sentindoum cheiro gostoso de comida ele me direciona até a parte de fora da casa, que era enorme.

Havia uma cozinha, dela dava pra ver a piscina, a vista era linda da água refletindo as luzes da casa.

- Sobre o que precisa conversar? - ele pergunta enquanto meche alguma  coisa na panela.

- Seu pai - digo diretamente, ele para o que tá fazendo e me encara.

- O que ele fez? - pergunta com o maxilar já travado.

- Me ameaçou, falou que vai tirar o bebê de mim quando ele nascer, vai falar pra todo mundo que Vanessa engravidou de você e vai criar uma gravidez falsa, depois vai pegar o nosso bebê e dizer que é de vocês...

- É muita cara de pau, se ele acha que pode fazer isso ele tá muito enganado - ele meche em seu cabelo já nervoso.

- É eu sei, ele estava com a ruiva e com uma loira.

- Valquíria e Vanessa, Valquíria é esposa do meu pai.

- Imaginei pela forma que ela o tratava - faço cara de nojo.

Ele coloca um molho na panela e meche, sua cara tava seria.

- Desculpe por isso, não se preocupe não vou deixar ele fazer nada com você ou com o bebê...

- Ele ameaçou destruir o restaurante do Lucas, e disse que ia arruinar com tudo que tenho, acredita? - sorrio fraco.

- Não vou deixar - ele me fita e depois faz uma careta confusa - Quem é Lucas? - ele ergue uma sobrancelha.

- Meu melhor amigo - digo simples.

- Hum... - ele me olha desconfiado, como se não tivesse gostado.

- Ele é um chefe famoso e tem um restaurante no centro, seu pai o ameaçou por ele ter expulsado o mesmo de lá.

- Ele expulsou meu pai? - me olhou surpreso.

- Sim, e eu o chamei de velho rabugento... Falei que meu filho é só nosso e o confrontei, quem ele pensa que é? - faço uma cara de brava, só de lembrar já me irrito - ele me olha como se fosse louca.

- Você o afrontou? - ele sorri.

- Sim, ninguém meche com meu filho - disse simples.

- Você é cheia de surpresas - ele da uma risada.

Me levanto pra o ajudar a arrumar a mesa, entro por trás dele e abro um armário que tinha próximo a ele.

- Mas... - ele se vira ficando próximo de mim

- O que tá fazendo? - ele me encara, estávamos perto que o espaço era curto entre a bancada e o fogão.

- Pegando dois pratos, porque os armários são tão altos? - fico na ponta dos pés e alcanço os pratos.

- Porque sou alto - ele diz simples ainda me fitando intensamente.

- Faz sentido... - me perco nos seus olhos, quebro o contato e volto a mim me afastando com os pratos na mão - Vai queimar - aceno pra panela e ele se vira pra olhar.

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