Capítulo 45 - Papai bêbado

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Jhon estava bebendo demais, todos estavam.

Me sentia uma mãe tendo que cuidar de várias crianças.

Amanda tava loucona, nunca tinha visto ela daquele jeito, ela dançava colada em Gabriel.

Isabella e Danilo sumiram e com certeza devem estar se pegando por aí.

Larissa estava bebendo com um rapaz, não sei quem era porém ela estava se divertindo.

- Vamos dançar! - sinto as mãos de Jhon segurarem minha cintura.

Nunca o vi assim.

Ele me puxa pra bem perto dele e ele começa a se mexer no ritmo da música.
Faço o mesmo, era bom estar perto dele sem aquele clima pesado entre nós.

- Você é linda - ele sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar.

A música tinha umas batidas lentas e nossos corpos estavam envolventes, sentia sua respiração no meu pescoço.

- Você tá bêbado Jhon - dou risada.

- Mas você não deixa de ser linda - ele sorri bobo.

- Você também é - digo, estava com meus braços no pescoço dele e suas mãos na minha cintura.

- Não sabia que gostava de lugares assim - ele diz no meu ouvido, sua respiração tinha cheiro de álcool.

- Você não sabe um monte de coisas sobre mim - ele me olha de forma profunda.

- Então me mostra, quero te conhecer - ele diz novamente no meu ouvido, toda vez que sua respiração bate em meu pescoço um arrepio me sobe.

- Da pra parar de fazer isso? - digo fechando os olhos, aproveitando a sensação.

- Porque? Seu cheiro é tão bom... - meu pescoço foi automaticamente se arqueando enquanto sua respiração batia nele.

- Jhon... - resmungo de olhos fechados, sinto beijos serem depositados ali, me fazendo arfar.

Seus beijos vão subindo até quase chegarem na minha boca, eu me sentia inerte as sensações que ele me provocava.

Quando chegou na boca ele puxou meu pescoço e deixou um beijo quente, sua boca se encaixava com a minha de forma perfeita.
Nossas línguas dançavam, senti ele segurar com mais força na minha cintura, me trazendo ainda mais pra perto dele, se é que isso era possível.

Nossas línguas dançavam, senti ele segurar com mais força na minha cintura, me trazendo ainda mais pra perto dele, se é que isso era possível

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Quando a falta de ar venho ele parou o beijo, seu olhar era de um animal selvagem.

- Você tá bêbado, aposto que não vai se lembrar disso amanhã... - digo tentando recuperar o fôlego.

- Só eu posso te beijar... Não deixe ninguém mais fazer isso - ele me olha sério.

O olho estranhando sua atitude.

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