Multiplicando o Amor...

Capítulo 18 - Café da manhã agradável

Acordei me sentindo tão confortável, senti um perfume muito gostoso...
Comecei a me dar conta que estava agarrada em algo, passei a mão de leve aonde estava e vi que era duro, estranhando abri os olhos.
Ao abrir vi um loiro me encarar, estávamos bem próximos, extremamente próximos, quase podia sentir sua respiração em meu rosto, o encarei tentando assimilar o que estava acontecendo...
E quando finalmente entendi que estava abraçada com ele e  dormindo em seu braço me levantei sentando rapidamente.

Olhei ao meu redor, tentando me lembrar aonde estava, de repente tudo fez sentido, eu havia dormido no sofá ontem durante o filme... Como acabei agarrada com ele? - o olhei, ele estava com uma cara de sono, estava lindo com sua roupa casual e cabelo bagunçado.

- Bom dia pra você também - ele diz bocejando enquanto se levanta se espreguiçando.

- O..Que..? - olhei pra ele confusa - Porque estava agarrada em você? - fui direta.

- Estava chorando ontem a noite, tentei te acordar e você me agarrou - falou de forma simples, o olhei desconfiada - Juro que não fiz nada - ele se senta na cama mexendo em seu ombro, provavelmente dolorido por eu ter dormido em cima, que vergonha senhor...

- Desculpe acho que te dei trabalho ontem, não queria te agarrar desse jeito eu juro, é só que... - Paro de falar me lembrando do sonho que tive essa madrugada, foi horrível, sonhei que meu Pai tentava me vender pra aquele desgraçado...
- Olho pra ele que me encara curioso, fecho os olhos e tento esquecer isso, o encaro novamente olhando pra seu ombro.

- Deve estar doendo, desculpe sei que sou pesada - me aproximo de seu ombro porém não o toco.

- Tá tudo bem, isso não é nada, fazia semanas que não conseguia dormir e hoje dormi como uma pedra então te agradeço. - ele sorri de lado, se levanta e se estica.

Uso o banheiro, aproveito e tomo um banho já que estava toda suada...
Depois de fazer minhas higienes sequei o excesso de água do cabelo só pra não ficar tão molhado, queria deixar ele natural hoje, saio enrolada em uma toalha, na cama avisto algumas sacolas de lojas de marcas renomadas.

Dentro havia vários vestidos lindos.

- Uau... - fico babando em um branco, era minha cara e serviu certinho, ele era até o joelho meio rodado, e ombro a ombro, amo vestido assim, e o bom é que vou poder trabalhar com ele já que o mesmo não deixa minha barriga tão evidente, aparece, mas pouco.

- É filho, acho que logo não vou conseguir te esconder do mundo não, você tá crescendo rápido agora... - estava com quase três meses de gestação, agora ia começar a crescer sem parar e ia ter que assumir as consequências.

Pego minhas coisas deixando tudo do mesmo jeito que cheguei  e saio do quarto, assim que saio sinto um cheiro delicioso da panqueca, minha boca já começa a salivar...

Chego na cozinha e vejo Jhon tomando seu café com um livro na mão, a cozinha dele era linda e com uma ótima claridade já que as paredes eram de vidro nos dando uma ótima vista de seu quintal.

De longe avisto uma mulher morena linda e bem cuidada, devia ter uns 45 anos, ela trazia uma bandeja com panquecas e parecia feliz em me ver.

- Oi... - digo em um sorriso pra mesma que faz o mesmo.

- Oi, você deve ser a Emma, muito prazer querida me chamo Samanta - ela deixa a bandeja na mesa e vem me dar um abraço, sabe aqueles abraços de mãe? Já gostei dela.

- O prazer é todo meu - sorrio e ela me analisa de cima em baixo.

- É Jhon deu sorte, essa criança vai ser toda linda, ainda mais se puxar você - ela coloca a mão em cima da minha barriga, era a primeira vez que alguém fazia isso, me senti emocionada droga de hormônios.